sexta-feira, 26 de abril de 2013

Onze itens de BILL GATES aos estudantes


Não se sabe da veracidade do texto abaixo, porém a mensagem que ela quer transmitir é válida e deve ser lida com toda a atenção.

"Bill Gates foi convidado por uma escola secundária para uma palestra. Chegou de helicóptero, tirou o papel do bolso onde havia escrito onze itens. Leu tudo em menos de 5 minutos, foi aplaudido por mais de 10 minutos sem parar, agradeceu e foi embora em seu helicóptero. O que estava escrito é muito interessante, leiam:

1. A vida não é fácil — acostume-se com isso;

2. O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de sentir-se bem com você mesmo;

3. Você não ganhará R$20.000 por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.

4. Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.

5. Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso: eles chamam de oportunidade.



6. Se você fracassar, não é culpa de seus pais. Então não lamente seus erros, aprenda com eles.

7. Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são “ridículos”. Então antes de salvar o planeta para a próxima geração querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto.

8. Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real. Se pisar na bola, está despedido… RUA!!! Faça certo da primeira vez!

9. A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.

10. Televisão NÃO é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a boate e ir trabalhar.

11. Seja legal com os CDFs (aqueles estudantes que os demais julgam que são uns babacas). Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar PARA um deles”.

By facebook/professor por vocação.
Bjos Claudia Nunes

sexta-feira, 19 de abril de 2013

A Importância do Sistema Sensorial


Cérebro vivo é um cérebro em constante estimulação. Como estimulação, entendemos os jogos perceptivos e sensitivos que aprendemos a realizar na relação com a realidade. Somos seres humanos atingidos constantemente por tantas informações quanto nossos sentidos podem assimilar e associar. É uma relação entre quem somos e o que podemos ser diariamente em xeque porque, por exemplo, somos muito grupais. Neste envolvimento, cada mente realiza interpretações diferentes. Cada interpretação se sobrepõe às interpretações anteriores, de forma a adquirirmos experiências. Dependemos demais de nossas experiências ao ponto de nos viciarmos.
Os jogos perceptivos e sensoriais estão então em constante processo de associação e evocação, apesar de não termos ‘memória de elefante’. As ondas eletromagnéticas recebidas tornam-se cores, cheiros, sons, gostos, comportamentos, emoções e aprendizado. Somos seres complexos, em rede e hipertextualizados: é assim que nos desenvolvemos. Nossa mente funciona interagindo e interpenetrando essas construções estabelecidas por nosso principal recurso, composto de sistemas multi-integrados, o cérebro.
É interessante reconhecer que nossos sentidos são parceiros de nosso desenvolvimento mental e intelectual; parceiros de nossos sonhos e desejos; e parceiros na construção de nossos papéis sociais. Nossas mentes precisam agir por diversificações posturais e/ou comportamentais nas tantas imersões que realizamos na vida. Nós somos neurônios sensitivos inaugurando, todos os dias, uma gama física de estímulos, a partir dos potenciais de ação, das nossas habilidades, de sua transformação em sinais elétricos, de acordo com a volubilidade do que chamamos de ‘relação’.
Então precisamos ter cuidado ao acessar determinados espaços ou sermos acessados por determinadas pessoas. É importante ganhar suscetibilidade perceptiva diante de quaisquer novas vivências ou novos aprendizados. Essa suscetibilidade também é chamada de autoconhecimento ou maturidade emocional. É importante atentar às características iniciais da informação ou pessoa para acentuar a neuroplasticidade e criar estratégias de convivência. Por fim, hoje em dia, é importante ter equilíbrio sensório e perceptivo para se criar vínculos com algo ou alguém, ou mesmo, desfazê-los por completo.
Nesta perspectiva, o silêncio interior e exterior é a melhor estratégia aos acontecimentos ou às pessoas que, num instante, nos supreendem, para o bem ou para o mal. Somos seres reprogramáveis. Nossa ‘assinatura’ genética pode ser modificada. Zonas de conforto podem ser derrubadas toda hora. Mecanismos de defesa podem se tornar inócuos num piscar de olhos. Estamos preparados?
Quaisquer proteções (ou sensações de segurança) construídas por muito tempo prejudicam (reprimem) nossas capacidades, nossas potencialidades: é a presença do medo e de uma forte insegurança. Quando a informação (algo ou alguém) nos atravessa pelos sentidos, corpo e mente, estes enviam a seguinte mensagem: somos possíveis ainda? Aqui se estabelece a incerteza de si e, instintivamente, reagimos por negação de nós mesmos. Errado!
A percepção convoca sentidos diferentes e nos incita a mudar. A percepção e os sentidos são usados pela realidade à nossa transformação. A questão da resiliência é complicada, mas necessária. Não há descanso para as surpresas da vida, num segundo, o tálamo já está distribuindo os novos estímulos pelo cérebro e nossa mente já está pulverizada de informações novas, de origem límbica e/ou cortical: estamos emocionados e alterados.
O ambiente com o qual interagimos e suas informações novas, pelas tantas associações que provoca, modifica nossa biologia e nossa psicologia. Somos seres em adaptação pelas conexões e emoções significativas que aceitamos elaborar para crescer. E para crescer integralmente temos que nos valer de nossos sistemas sensoriais: visão, audição, tato, paladar, olfato e gravidade (ou equilíbrio). Nome disso? Autopercepção!

Profa. Claudia Nunes

domingo, 14 de abril de 2013

NÃO DESISTA AINDA! (Bases neurocientíficas à alegria de viver)


Todos nós buscamos a alegria de viver. Isso nada tem a ver com  negação dos problemas. Justamente os problemas são os temperos das futuras alegrias (prazer e bem-estar) de viver. Nós somos organismos que se desenvolvem qualitativamente nos processos, nas intermediações, nos meios-termos. E estes vãos insuspeitos, sempre surpreendentes, informam que todas as zonas de conforto (nossas defesas e certezas) são prejudiciais ao corpo e à mente quando alcançam tempo ilimitado, quando diminuem uma das funções do córtex pré-frontal: o pensamento. Assim sendo, mesmo nos processos, nas intermediações ou nos meios-termos, que justificam diferentes aprendizados, há que se deixar presentificar (e presenciar) os limites, os ‘nãos’, os ‘pitstops’ dos sentidos e das ações, a fim de vivenciarmos nossas imperfeições, defeitos e impossibilidades. Essa é a tônica do princípio da plasticidade cerebral, da metacognição, da possibilidade neurogenética e da convivência equilibrada.
Somos cíclicos. Somos corpos projetados no cotidiano humano em parabólicas complexas pelo prazer e pela dor. Em ambas as emoções, devemos pensar estrategicamente; devemos elaborar caminhos que mantenham, minimamente, nosso equilíbrio; devemos induzir, em todos os momentos, a geração de elementos químicos que ‘alimentem’ nosso circuito de recompensa cerebral, a saber: conjunto que sinaliza ao restante do cérebro quando algo deu certo; ou segundo Davidson (2013), circuito situado numa região do estriado ventral, abaixo da superfície cortical, no centro do cérebro, [ativado] quando as pessoas recebem ou prevêem que irão receber algo gratificante ou agradável (p.100).
Mas como ativar e induzir este sistema em situações de risco comportamental e, por conseqüência, emocional?
Hoje, diante da vida moderna, cheia de impossibilidades quanto ao tempo de reflexão, ou seja, cheia de experimentações instintivas de si e do outro, numa velocidade intensa, por invocarmos apenas lampejos das associações neuronais necessárias à formação do equilíbrio emocional, esta ativação (ou indução) só pode se dar por uma decisão, uma escolha, uma parada forçada na dinâmica da vida, na intenção da recomposição interior, na intenção da sobrevivência em sociedade.
A neurociência afirma que precisamos aumentar, estrategicamente, o funcionamento de dois componentes cerebrais: a área Tegmental Ventral (acionada quando recebe no córtex pré-frontal, um sinal de que algo interessante e positivo acaba de acontecer ou tenha grandes chances de acontecer em breve): é o momento do jorro químico (neuronal) de dopamina sobre o núcleo accubens. E o núcleo accubens propriamente dito que, segundo Davidson (2013, p.100), é a região crítica para a motivação e a sensação de gratificação, no interior do estriado ventral, com um amontoado de neurônios que secretam ou captam a dopamina (neurotransmissor ligado às emoções positivas, à motivação e ao desejo) e os opiáceos endógenos (ligados ao bem-estar).
A neurociência nos apresenta, de novo e dentro de um conjunto teórico específico, nossa capacidade de gerar e gerenciar bem estar e equilíbrio, por exemplo, diante de situações ou pessoas difíceis, cuja convivência nos é imposta por um tempo relativamente grande. Esta capacidade de reelaborar estratégias de defesa quanto às sensações ou pensamentos negativos vai além da simples indução do bem estar (alegria de viver) a que nos referimos no início deste texto. Ela só será incorporada aos nossos tantos comportamentos internos (emoções) quando sustentadas após a vivência do acontecimento estranho, a simples visualização de um fato (emoção) ruim ou a escuta de palavras incômodas.
Somos humanos em neuromodulagens internas constantes. Somos humanos capazes de modificar nossas atividades elétricas neuronais quando surpreendidos pelas distrações das certezas (e posturas) dos outros. Somos humanos investidos do poder do pensamento (e até da vontade) sobre como queremos acordar e atravessar nossos ‘dias seguintes’. Somos humanos capazes de MUDAR, de nos TRANSFORMAR, de REINAUGURAR novas (e outras) conexões sinápticas, e verdadeiramente NOS SUPERAR. É uma decisão! Neste sentido, temos que fazer parceria objetiva com nosso núcleo accubens porque ele é o receptor dos sinais de instrução do córtex pré-frontal (região de hierarquia mais avançada) para a intensificação e sustentação da sensação de alegria.
Todos os estímulos do mundo moderno afetam a todos. Ninguém foge às suas provocações. Então o que se sugere aqui, é o entendimento de que o processo de recompensa ou de reprogramação para a alegria de viver começa no cérebro e por nossas decisões de viver dentro de bases comportamentais que nos façam aprender com menos dor; que nos façam reconhecer os momentos de ‘desgoverno’ emocional; que nos façam induzir e sustentar estratégias neuronais à vontade de superar diferentes intempéries; e que nos façam entender que ATITUDE é tudo!

Não desista ainda!

Profa Claudia Nunes

Referência:
DAVIDSON, Richard J. O Estilo Emocional do Cérebro. Rio de Janeiro: Sextante, 2013.

Nada nunca é igual

  Nada nunca é igual   Enquanto os dias passam, eu reflito: nada nunca é igual. Não existe repetição. Não precisa haver morte ou decepçã...