sexta-feira, 24 de julho de 2009

COMÉDIA EM PÉ (eu fui!)


Um fim de semana pra lá de humorístico. Na Lona cultural Joao Bosco, em Vista alegre, assisti com minha mãe a peça 'Comédia em pé'. Uma narrativa realista, enxuta, desenvolvida por quatro homens e alguns convidados. Em quase1h20min, uma sorriso ou uma grande gargalhada estampavam os rostos de todos. Lona lotada, todos tiveram êxito em sua aposta: noite de divertimento certo. Os rapazes, profissionais de TVjá reconhecidos pelo grande público, encenam um bate-papo informal sobre noticias do cotidiano com muita criatividade e versatilidade. Não os distraímos com luzes complexas ou cenários suntuosos. A idéia é concentrar-se no que está sendo dito e rir à vontade. Rimos de nós mesmos e de nossas mazelas. Nossas atenções prendem-se à narração e aos argumentos de cada opiniao sobre assunto diverso. O timing fica a cargo dos jargões e do movimento gestual muito bem sincronizado. Mas não se iludam: não é fácil. Só o texto como linha mestra do humor e da ironia não é fácil de aglutinar. Não há personagens/caracterizações (como faziam Chico Anísio e Jô Soares), hápessoas comuns, falando de temas comuns (e atualíssimos sempre), com sátira e ironias contundentes. Mas do que o público em si, o que os rapazes dapeça querem é provocar o riso solto e feliz em todos.

Profa. Claudia Nunes
Mestranda da UNIRIO

quinta-feira, 23 de julho de 2009

ENSINO: uma questão de vínculo!!!

Em recesso, a mente começa a se refrescar. A trivialidade do dia a dia começa a ocupar minhas ações. Ao contrário do que possa parecer, não entro em inatividade, a força dos meus pensamentos e insights ganha mais compulsividade e intensidade. Como boa professora de Literatura, aproveito o momento para ler e escrever. Ou seja, para não perder meus links impulsivos com a realidade, em tempo livre, observo e escrevo. E faço isto sempre do mesmo jeito: sozinha e sentada na praça de alimentação de um shopping qualquer. Ali tento dar conta da vida.

Ali as pessoas passeiam em todas as direções. Não sabem o que querem, mas estão ao sabor do olhar mais emocionante que lhes realize desejos vários (e por vezes desconhecidos). Encontros, almoços, cinema, compras, muitas são as razões para os quais se projetam pelos corredores em ângulos incríveis. É uma babel moderna de muitos ruídos e poucos sentidos. Inclusive bons sites de relacionamento são sua metáfora mais real, ainda que com uma diferença: a força da invisibilidade dos sujeitos interagentes. Estou no playground das liberdades de todas as gerações. Razão disso tudo? A emoção da segurança. Neste ambiente de múltiplos cheiros, cores, sons e movimentos, a distração quase completa é permitida. Acredita-se na idéia de uma proteção assistida e controlada: em cada corredor, seguranças atentos.

Meu cérebro viaja. Não sou mais a pessoa que observa os passantes e os recobre de análises e mil histórias. Estou professora e observo meus alunos. Eles não me vêm nem me sentem. São espectros do semestre passado inaugurados repentinamente à memória. Outra onda de pensamentos jorra intensamente. Quais são suas expectativas? O que os emociona em sala? O que, hoje, provocaria uma mudança em seu comportamento pessoal/cognitivo?

Em sua maioria, eles são tão jovens... E mesmo assim já carregam tantas dores, exclusões, negações... Em cada gesto e olhar existe tanta falta... Se não pensamos em suas expectativas futuras, então quais são suas necessidades agora? O que acalmaria seus ânimos hiperativados pela realidade madrasta? Eu não sei... Teorias, diretrizes e projetos pululam apontando as tecnologias da informática como razões e meios de/para transformação geral... Eu não sei...

É lógico que tudo está mais rápido, mas o uso da tecnologia digital não fundamenta e nem resolve nada! Sempre convivemos com jovens e tecnologias. A Informática trouxe apenas mais elementos/ferramentas para seduzir a criatividade e para que se favoreça o processo de ensino e de aprendizagem. As tecnologias da informática são outros recursos/meios que podem mediar a relação professor-aluno, quando o primeiro for conhecedor de sua usabilidade e possa fundamentar suas atividades com objetivos mais significativos no ambiente de ensino e junto aos alunos. Mas esse ‘quando’ acontece quando? Eu não sei...

Diante dessa paisagem discente relacionada a comunidades de classe baixa ou média, o mais importante é promover um clima educacional que emocione a pele, que estabeleça um link de significados variados no corpo e que, principalmente, tenha a duração do tempo da vida. Em cena, estratégias de criação de diferentes empatias. Digo diferentes porque toda sedução corresponde a pontos de atração e fuga diversos e muito individuais. Se pelo corpo, pela voz, pelo saber, pelo comportamento, pelo sorriso, pela paciência, pela conversa direta, pelo cheiro, o que se reverte em aprendizado parte da construção da relação professor-aluno no dia-a-dia, nas formas de aproximação e de distanciamento do processo, no ambiente de ensino e de aprendizagem.

Nesta perspectiva, nasce o desconforto da desatenção ou da indisciplina, mas nasce também o conforto da responsabilidade, da autonomia, de uma crescente habilidade emocional para superar intempéries, entender o momento adverso, silenciar no calor das discussões e inaugurar-se como alguém melhor. O ensino não precisa de inovações grandiosas e extemporâneas, o ensino precisa de renovações internas profundas, fato que se revelará como um tempo de excelente criatividade e que assimilará com mais seriedade e tranqüilidade as inovações de nosso tempo.

Ops! Eu fugi da paisagem desarmônica de meus alunos no ambiente de ensino e não respondi as questões. Será que existem respostas? Não sei... Nós, professores, sabemos o porquê das apatias discentes. A contemporaneidade enche-nos de ferramentas de oportunidade. Mas como implementá-las ou mesmo como dialogar com elas dentro de um currículo tão compartimentado? De novo, minha resposta é: pelo vínculo entre todos e todos cujo início acessa e abrange vários espaços de interação. Segundo Casassus, em ‘Fundamentos da educação emocional’, “o mundo é interacional, toda hora estamos mudando, tudo muda constantemente. Então, é a partir da interação que se vai desenvolvendo a vida e a aprendizagem”.

Profa. Claudia Nunes
Mestranda em Educação

TRAGÉDIA oU CHATEAÇÃO?


Nestes primeiros dias de recesso escolar, estou relendo Lya Luft e Clarice Lispector. Mulheres importantes de nossa literatura e que provaram ser possível falar dos sentimentos cotidianos com clareza, risco, verdade. Em meio aos meus desconfortos diários, penso nelas. Em meio aos meus problemas de vida, eu as procuro. Nada de escapar dos pensamentos, das situações que, vez por outra, me amargam, apenas uma forma de sentir, de me emocionar, e liberar minha insensatez sem julgamentos, meus e dos outros. Faço investimento em mim, por dentro, e não sujo meu olhar com distrações. Meus problemas e angústias não são águas estagnadas dentro de mim. Meus problemas e angústias se refrescam com as tramas ficcionais (às vezes, nem tanto). Agora, hoje, não há nada que me vibre. Ao contrário, tenho uma calmaria irritante. Dias seguidos de dias sendo apenas dias. Lendo Lya e Clarice, aceito então o problema do outro como marolas na sequência dos dias.

Segundo Lya, ‘quem mandou pensar? Quem mandou inventar sociedade, trabalho salário, teorias das mais abstrusas e, ainda por cima, política?’. Agora assumamos! É um caminho penumbroso. Mas é preciso criar o hábito de curti-lo. Num dia de domingo ou de segunda, encontramos amigos e suas situações. O que somos está interrompido. Por que um olhar perdido? Por que a vontade de chorar? Por que uma desvairada irritação? Por que o amor? Em cada questão, uma vida, uma emoção, uma dor, um disfarce. É dura a vida do humano. Estou pensando numa amiga. Hoje ela disse: ‘estou bem, mas cansada, desistindo, com vontade de chorar... vou dormir’. Eu fiquei em suspenso. Como diz Lya: ‘quando a gente está muito atrapalhado, é bom parar e analisar o que sombreia nossa paisagem: são tragédias ou chateações?’.

A máquina da vida está ai. Nossas fases são trágicas ou chatas? Minha amiga tem dificuldades, atravessa um rio caudaloso de sustos dentro de casa e aguarda a saúde nos hospitais. Está perto do formato da ostra, mas sorri. Enganar as borbulhas da paixão ou da tensão, só expondo os dentes ou com gestos largos. É um expurgo constante. É um jeito simples de impedir a aproximação do insólito depressivo. Enquanto espera, seus olhos estão no céu e em sua procura lembra Clarice Lispector: ‘só Deus perdoaria o que eu era porque só Ele sabia do que me fizera e para o quê. Eu me deixava, pois, ser matéria d’Ele. Ser matéria de Deus era a minha única bondade’ e seus olhos descem.

Os dependentes não merecem uma fuga ao interior do seu corpo muito humano. Os dependentes não merecem nenhuma forma de egoísmo. É básico o verso de Arnaldo Antunes: ‘a tristeza é uma forma de egoísmo’ Mas e ela? Bate em pontos da sua saúde, um cansaço, um choro, uma vontade de dias de sofá, chinelos, TV, livros e silêncio. Engraçado, o cérebro... Não é ignorante, não é frívolo, é ‘emocionável’. Ele vibra com os novos aprendizados, mesmo os mais doloridos porque é justo, primeiramente, consigo mesmo. E minha amiga aceita. Na insolubilidade das coisas, a solução é aceitar.

O corredor do hospital não tem mais movimentos brancos. Seu movimento é de saída. A luz do dia lhe aguarda. Em cada passo, uma discussão com suas verdades. Atravessa a cidade, deita a filha recém-chegada, toma banho correndo para encontra-se de novo, coloca uma roupa leve e... de repente... o espelho. O que falar? O que dizer? Banheiro é espaço por demais íntimo e ali se encontram duas pessoas num mesmo movimento. Duas pessoas que jamais se deletarão. Duas pessoas num tempo de vida ‘fogos de artifício’ e ‘mundo-cão’. De frente, perdas, omissões, seduções, enganos, felicidades, nascimentos. Tudo sem desperdício. As pessoas não se desperdiçam. Fora do espelho, elas apenas se desencontram. O que fazer? Arrumar as sobrancelhas, pentear o cabelo, abrir a porta e... acalmar-se. A vida urge e precisamos (as duas) reorganizar o amanha sem palidez.

Profa. Claudia Nunes
Mestranda em Educação

terça-feira, 21 de julho de 2009

PENSAR É TRANSGREDIR

Eu queria ter escrito isso... mas...

Não lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos — para não morrermos soterrados na poeira da banalidade embora pareça que ainda estamos vivos. Mas compreendi, num lampejo: então é isso, então é assim. Apesar dos medos, convém não ser demais fútil nem demais acomodada. Algumas vezes é preciso pegar o touro pelos chifres, mergulhar para depois ver o que acontece: porque a vida não tem de ser sorvida como uma taça que se esvazia, mas como o jarro que se renova a cada gole bebido. Para reinventar-se é preciso pensar: isso aprendi muito cedo. Apalpar, no nevoeiro de quem somos, algo que pareça uma essência: isso, mais ou menos, sou eu. Isso é o que eu queria ser, acredito ser, quero me tornar ou já fui. Muita inquietação por baixo das águas do cotidiano. Mais cômodo seria ficar com o travesseiro sobre a cabeça e adotar o lema reconfortante: "Parar pra pensar, nem pensar!" O problema é que quando menos se espera ele chega, o sorrateiro pensamento que nos faz parar. Pode ser no meio do shopping, no trânsito, na frente da tevê ou do computador. Simplesmente escovando os dentes. Ou na hora da droga, do sexo sem afeto, do desafeto, do rancor, da lamúria, da hesitação e da resignação. Sem ter programado, a gente pára pra pensar. Pode ser um susto: como espiar de um berçário confortável para um corredor com mil possibilidades. Cada porta, uma escolha. Muitas vão se abrir para um nada ou para algum absurdo. Outras, para um jardim de promessas. Alguma, para a noite além da cerca. Hora de tirar os disfarces, aposentar as máscaras e reavaliar: reavaliar-se. Pensar pede audácia, pois refletir é transgredir a ordem do superficial que nos pressiona tanto. Somos demasiado frívolos: buscamos o atordoamento das mil distrações, corremos de um lado a outro achando que somos grandes cumpridores de tarefas. Quando o primeiro dever seria de vez em quando parar e analisar: quem a gente é, o que fazemos com a nossa vida, o tempo, os amores. E com as obrigações também, é claro, pois não temos sempre cinco anos de idade, quando a prioridade absoluta é dormir abraçado no urso de pelúcia e prosseguir, no sono, o sonho que afinal nessa idade ainda é a vida. Mas pensar não é apenas a ameaça de enfrentar a alma no espelho: é sair para as varandas de si mesmo e olhar em torno, e quem sabe finalmente respirar. Compreender: somos inquilinos de algo bem maior do que o nosso pequeno segredo individual. É o poderoso ciclo da existência. Nele todos os desastres e toda a beleza têm significado como fases de um processo. Se nos escondermos num canto escuro abafando nossos questionamentos, não escutaremos o rumor do vento nas árvores do mundo. Nem compreenderemos que o prato das inevitáveis perdas pode pesar menos do que o dos possíveis ganhos. Os ganhos ou os danos dependem da perspectiva e possibilidades de quem vai tecendo a sua história. O mundo em si não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem. Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada. Muitas vezes, ousada. Parece fácil: "escrever a respeito das coisas é fácil", já me disseram. Eu sei. Mas não é preciso realizar nada de espetacular, nem desejar nada excepcional. Não é preciso nem mesmo ser brilhante, importante, admirado. Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança. Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade. Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for. E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.

LYA LUFT

sexta-feira, 3 de julho de 2009

CADE DEUS?


Não tem jeito. Cenas trágicas se repetem no RIO e minha pergunta nunca se cala: CADE DEUS? É só isso que eu quero saber: cade Deus? Cade essa entidade que tudo vê, cria, organiza, na hora em que inocentes numa van não conseguem chegar em casa? De novo, por acaso, por acidente, POR NADA, quatro famílias se viram completamente desentruturadas porque, ao longe, em seus portões de casa, repentinamente e sem explicações, os ventos não trouxeram seus filhos de volta. Anos de superação, responsabilidade, diálogo, sofrimento, confusões e do nada, de repente, os pais ficarão horas olhando a curva no fim da rua esperando o eterno retorno dos meninos, a partir de hoje, impossível. Cade a buzina? Cade o beijo de ‘até logo’ ou de ‘oi’? Nada... Cade Deus? Sorrisos largos, livros, roupas, brincadeiras nunca mais darão movimento (e preocupação) ao cotidiano dessas familias. Cade Deus? Todo mundo acredita em fórmulas milagrosas sobre segurança, orçamentos são ‘comidos’ para terem a certeza de que seus filhos irão e voltarão todos os dias no mesmo horário. E do nada, por pura displicência, desatenção, POW!, vazios... ventos... nada! De quatro a cinco crianças cobertas de ingenuidade e inocência foram ceifadas abruptamente e, no portão de casa, no celular, no jornal, na TV apenas as piores e inacreditáveis noticias. Pais lutando para realizar alguns dos desejos dos seus pequenos são supreendidos pelo inimaginável: não há mais pequenos... Ai como sair do portão? Como suspirar e criar forças para voltar e entrar em casa? Roupas do filho por lavar, contas do material/roupa do filho chegando, comidas preferidas do filho no armário/geladeira, fotos do filho em ‘momentos família’, fazer o que com tudo isso? Nada... porque só resta o desespero e o tempo. Sabem o que é ainda pior? A perda do filho ÚNICO! Além de ser uma loucura enterrar um filho, é absurda a idéia de que o fruto de um momento de grande amor sumiu! Não há consolo! Então cade Deus? Não há palavra que acalme. Não há o que fazer. Só resta assistir/ler a destruição do corpo emocional de quem fica. A questão da VAN não é novidade. TODOS os colégios com mais qualidade na estrutura de ensino tem 400 VANs indo e vindo TODOS os dias em vários turnos. Legais? Ilegais? Ah perai: vamos combinar! Na hora de organizar a vida escolar do filho há muitas adequações, mas segurança é um item importantíssimo! Nisso, os pais não brincam! Eles não entregam seus filhos a qualquer um. Os pais fazem levantamentos, perguntam, confirmam indicações, procuram a escola, outros amigos etc. Se há uma Associação de Pais e Alunos com indicações, poxa!, tudo resolvido! Ou não? Saber quem está trabalhando a mais tempo e, dentre as opções, quem trabalha na área onde moram, gera segurança: os filhos poderão estudar porque estão protegidos da cidade! Aquele ‘até logo’ de todo dia está garantido e nunca se tornará um ‘adeus’ definitivo. Minha avó dizia ao costurar nossa roupa: ‘cozo-te roupa, não cozo-te mortalha’. É isso! Esperança! Filhos na ‘mão de Deus’! Com a violência e a falta de educação espalhadas pela cidade em todos os setores, voltamos aos tempos primitivos e nos religamos ao divino: Deus proverá! Proverá o que, cara pálida? Vidas? Nunca! Nunca! Pais rezam pelos estudos dos filhos, para que se tornem boas pessoas e, fundamentalmente, para que voltem são/ilesos para casa todos os dias. E agora, resta o que? Fora a dor e a saudade, todo o resto é ‘crônica de uma morte anunciada’. Nada é novidade nessa história. No asfalto, quatro possibilidades de amor, felicidade, alegrias. Por que? Por que Deus quis assim? Difícil... Segundo uma das vítimas houve realmente uma ‘fechada’ de um carro; não estavam em alta velocidade; não usavam cinto; estavam cantando. Todos estavam distraídos do destino. E por algum motivo, ‘as moiras’ cortaram o fio da vida de quatro crianças por inveja, por egoísmo, só de sacanagem! Esse ‘Deus’ é radical demais! Como compreende-lo? Como amparar? Se essa entidade de sucesso não ‘segurou a onda’ da vida das crianças, como amparar os que ficam? Como amparar mães e pais? Triste ver a foto dos materiais escolares largados no asfalto. Quanto sacrificio para comprá-los... Quantos orçamentos comprometidos pelo desejo do filho... É inimaginável! Dizem que nao devemos dizer o ‘santo’ nome em vão, mas eu continuarei perguntando: CADE DEUS? Alguém, por favor, mande chamá-lo porque assim não dá!!!

Profa. Ms. Claudia Nunes

Nada nunca é igual

  Nada nunca é igual   Enquanto os dias passam, eu reflito: nada nunca é igual. Não existe repetição. Não precisa haver morte ou decepçã...