domingo, 10 de novembro de 2013

O que é o HÁBITO?

Um dia temos que parar e olhar a vida...
Mesmo em tempos tão acelerados, competitivos e intensos, temos que parar e avaliar a realidade, nossos confortos e certezas. Importante aproveitar as oportunidades, mas também importante agir para auto-oxigenação. É preciso recobrar os sentidos, readquirir o controle dos sentimentos e apontar prioridades.
Na cegueira de nossas vaidades aceitamos tudo por hábito. Nas versões que vamos criando de nós mesmos, vamos assumindo hábitos. Nas exigências do mundo, somos hábitos que se repetem sem pensar. Quero os obstáculos! Quero novas identidades e outros padrões. Quero os escândalos instintivos que assustam e surpreendem. Logo, são os hábitos que devem ser atacados de pronto!
Mudar os caminhos, as leituras, os olhares, os passos, as vontades, as posturas. Mudar ações de sempre e tirar as molduras dos comportamentos, mesmo os mais apreciados. Não vamos selecionar o que está fora, selecionemos o que está dentro. Vamos por dentro e inaugurar novas condutas desde a hora do café até a hora de dormir. Mas e nossas eficiências e atitudes sempre tão apreciadas? Eliminemos! Mesmo o que é prazeroso, lúdico e alegre deve sofrer alterações porque os costumes são outros, há outras necessidades.
Enquanto aprendemos, cada vez nos focamos mais num ponto, conteúdo ou ação. Com o tempo até nos sentimos em vocação, uns predestinados; até nos permitimos a percepção de objetivos alcançados e voamos além dos sonhos. Vamos aprender. E aprender é recolher escolhas extravagantes para compor um corpo intelectual pensado como iluminação modificadora da mente. Aprender é algo bom e que faz crescer. Cuidemos de nossas memórias!

Em fragmentos, a memória criar downloads, recalls e pequenas senhas de acesso: são nossos temperamentos, aptidões, vocações, competências e habilidades. E nada é certo: nada é certo mesmo! Mas mesmo e ainda assim criamos hábitos. Culpados? Os sentidos e percepções. Somos humanos: desenvolvemos e destruímos padrões. É a procura da novidade e da qualidade. Mas somos humanos arrumadinhos e os concertos sempre serão nosso melhor jeito de formatar e reformatar hábitos, valores e costumes.
Não adiantam as emoções ruins: elas também são momentâneas. Hábito é fruto das repetições sempre agradáveis dos comportamentos e das emoções. Linkamos os dias de acordo com nossas necessidades, mas basicamente com nossas experiências anteriores. Hábitos são as experiências anteriores de prazer elaboradas para justificar a presença e a sentença. Cuidado com sentenças.
Hábitos são limitantes, mas todo limite é frágil diante da consciência da capacidade de ser outra possibilidade de recomeço, mesmo remota. Hábitos são práticas da consciência em busca da permanência de uma lista de condutas e lidera o automatismo humano pelos múltiplos usos. O luxo do hábito é a expectativa do cansaço das tentativas, erros e acertos da/sobre a vida. E para aprender é necessário investimento contínuo no hábito. Aprender é um processo de internalização dos hábitos e estímulo ao comportamento emocional. É experimentar e elaborar a emoção da descoberta do mundo em diferentes conteúdos sem a interferência da percepção: dúvida, insegurança, fragilidade, negação.
Hábito é a melhor zona de conforto humana, então façamos o seguinte: façamos o bem. Sejamos pró-ativos para o bem e lutar por nossos sonhos e desejos.
Como começar? Seja organizado!


Prof.ª Ms Claudia Nunes

sábado, 19 de outubro de 2013

Um rio de mar a mar: do Valongo à Glória de São Sebastião

SAMBA DE ENREDO PORTELA 2014. AVANTE  Portela!!!!!!!!


Autores: Toninho Nascimento, Luiz Carlos Máximo, Waguinho, Edson Alves e J. Amaral
O canto do cais do valongo ÔOOOOO
Que veio de Angola, Benin e do Congo
Tem semba, capoeira e oração
O Rio sai da roda de jongo e vai desaguar
Na glória de São Sebastião
Oi bota abaixo, sinhô
Oi bota abaixo, sinhá
Lá vem o Rio
De terno de linho e chapéu Panamá
A correnteza
De um Rio Branco é que traz
A arte do canto e da dança
De todos os sons musicais
O teatro da vida não sai de cartaz
A ilusão é uma atriz
Se exibindo na praça linda e feliz]
Eu vou
Da revolta da chibata
Ao sonho que faz passeata
Seguindo a canção triunfal
Nesse Rio que vem e que vai
Traço o meu destino
E viro menino pra brincar de carnaval
Sou carioca, meu jeito é de quem
Vem com sorriso do samba que a gente tem
Meu peito é um porto aberto
Pra te receber, meu bem
Vou de mar a mar, mareia
Vou de mar a mar, mareia, mareou
Iluminai o tambor do meu terreiro
Ó santo padroeiro
O axé da Portela chegou




domingo, 13 de outubro de 2013

No frio, A PAIXÃO...

Sem luz, sem energia, a mulher encara o frio da noite somente com seus poucos botões. Ela não tem idade, ela tem pressa, tem vida. Em sua mente, muitas mulheres e seus assuntos inacabados. É noite e ela na aventura ‘dos sem caminhos’. A loucura do tempo se desdobra em muitas faces e ela não sabe mais para onde se transbordar e simplesmente ser feliz. Feliz?
A iluminação da rua não a deixa ver nada a não ser seus pés sempre amigos em horas de desconforto. Sim, ela é uma mulher cabisbaixa, envergonhada, de alguma maneira aflita e caminhante. Puro blefe!
Em cada poste, uma iluminação que o incomoda: não era completa; nunca fora completa; nunca pensou em ser completa: isso seria sua morte e ela só queria desfalecer nas liberdades que desejasse.
Depois da discussão em casa, na rua, somente ela, seu casaco e suas emoções. Hoje o equilíbrio se perdeu, ela estava plena no mundo. A rua fria era a extensão da sua sobrevivência cujo resultado era o esmagamento de um desejo: amar. Sem amizades, a chuva caia sem dó também por dentro. Mas amar é sempre sua meta.


Mesmo com a discussão, saíra para mexer em suas relíquias, seus guardados, seus escândalos, seus retratos ocultos, sem os vigias sociais. Viver também é ter memórias resguardadas dos contratos sociais sem culpas. Sucesso também é, apesar de outros, nos mínimos escapes, reconhecer no corpo e na mente, a volúpia da própria e verdadeira identidade. A rua faz isso: desmembra e amplia todas as verdades. E o poder feminino é sugerir aos outros rostos confortáveis e de pouca cor, uma novidade: ela mesma, de novo.
A chuva não alcança suas paixões. Em sua passagem pelos becos e vielas, é surpreendida por diferentes casais correndo para se proteger. Proteger? Que graça tem isso? Hoje em dia, amores apaixonados não precisam de proteção. Alias para que tantas proteções, se o risco de crescer acontece na liberdade do próprio risco de crescer? Depois de um mal estar de anos, nenhuma proteção é o básico para realmente (se) saber viver. É aceitar que a lágrima seja uma conexão profunda com o desejo e marcar sua homenagem até os olhos descansarem.
As pessoas sinceramente estão perdidas: elas julgam e se julgam; elas se defendem e ignoram; elas mentem e (se) mentem; elas criam e suportam as rotinas que negam e amam. Que pena! Oportunidades são os benefícios da alma sempre.
Ela, andando, se sente invadida por uma música e sente que precisa de mais exposição: ela precisa de coragem! E ela se lembra: quantos baús de guardados emocionais teve que abrir para querer e conquistar? Quantos outros tantos baús de guardados emocionais teve que fechar para se adaptar e integrar? Difícil realmente a vida da bailarina...
Neste momento cai por terra hábitos antes ‘imexíveis’ ou ‘intocáveis’. Realmente querer é poder e de alguma maneira, é sofrer com consciência e certo orgulho. A música flui pela rua, corpo e memória. A música é o fio de Ariadne da memória e reorganiza os sentidos. Fora da discussão, ela se inverte.
A mulher já tem 18 anos. Seus passos diminuem pelo encantamento de poder olhar, de repente, para si mesma. Lindas imagens! É viçosa, interessante e ama. Ama como todo amor romântico possível. Abraços, beijos, olhares, ela treme, não mais de frio, mas de paixão. O refrão da música lhe completa ‘recordar é viver, eu ontem sonhei em você’.
Naquela rua fria, um conflito de desejos. Ela olha seu desejo com uma atração intensa. Ela não fala. Sem questionamentos, a realidade cortou sua vitalidade e a deixou se chances de se desculpar. Seus 18 anos merecem apenas a magia daquela memória e daquele prazer.
Tempos perturbadores. Tempos de prazer imaginário. Tempos de descobertas. A promessa era: será diferente e inesquecível. Seu corpo se perde nestes sentidos. Se antes a razão não abria espaço à emoção, na dimensão dos seus 18 anos, os limites foram abertos como buracos sem fundo. Amor total!
Sem domínios ou contornos, ela se lança a apreensão sem travas sobre o amor da sua inocência. Ela atravessa parques inteiros, pessoas por dentro, e embarca na loucura das poucas horas da sua melhor primitividade. Há entraves, mas o lampejo da possível perda lhe joga na frente dos medos e, além daquela rua fria, ela abraça sua vontade e explode. Êxtase da saudade! Não era invenção, era a vida em sua estratégia de recompor as sensibilidades e renovar os baús de guardados. O manejo dos caprichos sensuais estabelecem outras ligações. Depois de 20 anos, ela tem 18 anos sem nenhum contexto repressivo. Sem perigo de ser piegas: o desejo venceu.
Na manha seguinte sem explicações, corpo marcado, rosado no rosto, a mulher viaja para a África sem tempo de pensar ‘em casa’.



Profa. Claudia Nunes

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Por enquanto: O CAOS...


Em muitos casos, o princípio era o VERBO, mas atualmente, a base de tudo é o CAOS. É o abismo insondável, massa informe e confusa. Estamos vivendo o vazio primordial e onde a ordem parece não ter vez e nem lugar. Vivemos a energia poderosa de um mundo já quase informe de valores, ética e educação. Diante de uma ordenação que finge e subtrai mínimos respeitos, observa-se um crescente e turvo oceano de radicalismos e ignorâncias. Que natureza humana é essa? Dia após dia, ceifam-se direitos, atacam-se corpos, eliminam-se vozes. Que país se faz sem educação? Que país se desenvolve sem luta por seus direito? Que país evolui sem coexistência de ideias? Roberto da Matta tem toda razão: há muitas diferentes entre ‘a casa’ e ‘a rua’. Não fomos apáticos no tempo, fomos espectadores postos em banho maria sem formas conscientes de repelir nossas incontinências e sofrimentos por hábito. Mas esse banho-maria se perdeu; esse banho maria ferveu. Passamos do ponto; ultrapassamos a marca das ordenações infligidas. É o Caos grego mesmo. É a desorientação mostrando suas garras na perspectiva de uma organização romântica que provavelmente não virá. Tempos de desorientação consciente em busca de outro tempo, momento, vida mesmo. Bombeiros escorraçados, povo surpreso e desconfiado. Aumento de ônibus com o tal de 20 centavos, povo desconfiado acordando. Professores paralisados, povo acordando e, enfim gritando, de novo: que país é esse? As emoções estão em todo lugar. O Caos é sedutor, prazeroso, libertador, reacionário mesmo. Como a primeira divindade a surgir no universo, o Caos é a mais velha das formas de consciência divina e não tem os recalques das transformações de sentidos impingidas a ele pelas religiões ou pelos interesses. Dele surge Geia (Terra e tem como virtudes: doçura, submissão, firmeza cordata e duradoura, humildade), Tártaro (local mais profundo das entranhas da Terra; local do suplício permanente dos grandes criminosos) e Eros (desejo incoercível dos sentidos; ele dilacera, transtorna, mas é mutável). Pelo jeito, vivíamos como Geia: subservientes, ainda que fecundássemos o espaço público e o capital intelectual com nossas práticas e posturas por respeito, receio, atenção, compreensão e incômodo com o cotidiano. Agora estamos na loucura de Eros e à beira do abismo do Tártaro sem vontade nenhuma de retroceder ou, como dirão alguns, sem vontade nenhuma de ‘botar o galho dentro’. Nisso tudo, o deus Tempo é o pior dos pesares. A duração das persistências incluem novos incômodos. Ninguém quer os dias eternamente mexidos pelas tensões, expectativas ou medos. Há o cheio de uma força catabólica em curso. Há a sensação de quem o ‘anima’ se perdeu e agora só nos resta reaprender a gerenciar nossos cérebros reptilianos com um pouco mais de maestria. O deus Tempo nos envolve e nos cansa, afinal para além dos cassetetes e dos sprays de pimenta, não se vê nem a luz e nem um túnel. Enquanto Eros une selvagemente, mas fecunda Geia; o Caos é desproporcional, corta, racha, separa e nos faz perder o ponto de mutação e de repensamentos sobre tudo e todos. No Caos, não temos diálogo com nada mesmo! Nós ultrapassamos o limite, mas ainda assim perspectivamos o diálogo, a possibilidade de uma fala poderosa que nos reacondicione de volta aos nossos dias e afazeres. Por enquanto o Caos... Estamos fundidos em nossas certezas e em nossos orgulhos em ambos os lados e isso é perigoso, muito perigoso. Entramos numa androginia caótica das insensibilizações sobre tudo em função de um ou dois pontos nevrálgicos e dolorosos à alma. O que fazer? Temos forças sem forma. Temos energia sem consistência. Temos hoje uma luta de razões e poderes, mais do que de reivindicações de uma classe a dezenas de ano em processo de desvalorização total. O que fazer então? Estamos na terceira margem do rio de Guimarães Rosa e criando uma enorme desordem em posturas absurdamente cegas a tudo. Tudo está indefinido, desorganizado, enevoado. As Moiras e sua roda da fortuna estão tecendo nossos destinos. Tecem com cuidado, ainda que velozes. Mas há uma preparação: haverá cortes e contra isso nem Zeus poderá agir. Estamos à mercê da sorte sem romantismos. Pena... Pena mesmo... Vou voltar a ler meu mitólogo de vida inteira, Junito Brandão, você é o melhor...

Passeata Professores Rio de Janeiro - 07.10.2013

Bjos assim mesmo...

sábado, 28 de setembro de 2013

SONO, APRENDIZAGEM e TECNOLOGIA: Curitiba/ PUCPR 2013

Comunicação: SONO, APRENDIZAGEM e TECNOLOGIA
CURITIBA - PUCPR 2013

XI Congresso Nacional de Educação - EDUCERE 2013
II Seminário Internacional de Representações Sociais, Educação - SIRSSE
IV Seminário Internacional sobre Profissionalização Docente - SIPD/Cátedra UNESCO
De 23.09 até 27.09.2013









Agora vamos desenvolver o livro.
Obrigada Professora Maria Rachel Klaym

Bjos Claudia Nunes

domingo, 22 de setembro de 2013

ATITUDES que DRENAM a VIDA

1 – Pensamentos obsessivos

Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos – mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.

2 – Sentimentos tóxicos

Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor recarregam as energia e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.

3 – Maus hábitos – Falta de cuidado com o corpo

Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.

4 – Fugir do presente

As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: “bons tempos aqueles!”, costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.

5 – Falta de perdão

Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e si mesmo, fica ”energeticamente obeso”, carregando fardos passados.

6 – Mentira pessoal

Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.

7 – Viver a vida do outro

Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, é a frustração.

8 – Bagunça e projetos inacabados

A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida em que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio. Não terminar as tarefas é outro “escape” de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquele trabalho que não concluiu, ele lhe “diz” inconscientemente: “você não me terminou! Você não me terminou!” Isso gasta uma energia tremenda. Ou você a termina ou livre-se dela e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude. O desenvolvimento do auto-conhecimento, da disciplina e da terminação farão com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.

9 – Afastamento da natureza

A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais.

10. Preguiça, negligência

E falta de objetivos na vida. Esse ítem não requer muitas explicações: negligência com a sua vida denota também negligência com seus dons e potenciais e, principalmente, com sua energia vital. Aquilo do que você não cuida, alguém vem e leva embora. O resultado: mais preguiça, moleza, sono.

11. Fanatismo

Passa um ventinho: “Ai meu Deus!!!! Tem energia ruim aqui!!!” Alguém olha para você: “Oh! Céus, ela está morrendo de inveja de mim!!!” Enfim, tudo é espírito ruim, tudo é energia do mal, tudo é coisa do outro mundo. Essas pessoas fanáticas e sugestionáveis também adoram seguir “mestres e gurus” e depositar neles a responsabilidade por seu destino e felicidade. É fácil, fácil manipular gente assim e não só em termos de energia, mas também em relação à conta bancária!

12. Falta de aceitação

Pessoas revoltadas com a vida e consigo mesmas, que não aceitam suas vidas como elas são, que rejeitam e fazem pouco caso daquilo que têm. Esses indivíduos vivem em constante conflito e fora do seu eixo. E, por não valorizarem e não tomarem posse dos seus tesouros – porque todos nós temos dádivas – são facilmente ‘roubáveis’.
O importante é aprender a aceitar e agradecer tudo o que temos (não confundir com acomodação). Quando você agradece e aceita fica em estado vibracional tão positivo que a intuição e a criatividade são despertadas. Surgem, então, as possibilidades de transformar a vida para melhor!


* Vera Caballero é Professora de Yoga, numeróloga, terapeuta floral, reiki master, massoterapeuta, ministra cursos e palestras sobre Bioenergias.

Nada nunca é igual

  Nada nunca é igual   Enquanto os dias passam, eu reflito: nada nunca é igual. Não existe repetição. Não precisa haver morte ou decepçã...