segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Importância das EMOÇÕES (24/08/14)

A importância das emoções (24/8/2014)

Há tempos, teorias psicológicas vêm sendo desenvolvidas para se compreender o processo das emoções no organismo. "Não choramos porque ficamos tristes, mas ficamos tristes porque choramos" é o que postula uma delas, criada por Willian James e Carl Lange, no fim do século XIX (teoria James-Lange). Não parece estranho? Pois é. Essa e outras teorias, como a de que "nossas emoções guiam-se pelo conteúdo de nossos pensamentos", fazem parte do estudo das emoções, ignorado durante muitos anos, por filósofos e pesquisadores, que consideravam as emoções "animalescas" (mente&cérebro, 2013).



Fato é que experimentamos, ao longo do dia, inúmeras emoções, que vão e vem sem nos darmos conta disso. Você se empolga com o dia límpido e logo se irrita ao lembrar da quantidade de tarefas que te aguarda no trabalho. Alegra-se ao lembrar do churrasco que vai acontecer no fim da tarde, mas o trânsito logo te estressa novamente. Esse é só um exemplo da quantidade de emoções que experimentamos a todo momento. Mas, em que isso interfere? É importante nos atentarmos para isso, conhecer nossas emoções para aprendermos a lidar melhor com as demandas cotidianas?

Segundo reportagem da revista mente&cérebro, "o autoconhecimento e a atribuição de sentidos ao que vivemos influem diretamente sobre a forma como nos apropriamos das experiências". Nesse contexto, as teorias cognitivas das emoções baseiam-se na lógica dos pensamentos para explicar as emoções. O efeito placebo, por exemplo, constitui uma atribuição de sentido à determinada situação, e pode interferir tanto positivamente quanto negativamente. Se eu acreditar que um determinado remédio vai melhorar a minha dor, por exemplo, mesmo que ele não tenha essa função ou seja falso, irei vivenciar emoções positivas, interferindo de maneira significativa no processo de melhora.

Contrário às teorias cognitivas, o neurobiólogo Joseph Ledoux mostrou que nem sempre as emoções vêm dos pensamentos: um teste em animais provou que os estímulos do medo, por exemplo, eram processados de forma extremamente rápida, no córtex cerebral. Atualmente, no entanto, pesquisas têm mostrado que as emoções constituem...

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