Vamos pensar em
design de atividades para o desenvolvimento de um projeto educacional? Sentada
num quiosque na beira da praia, estou pensando nisso. Como desenhar novos
movimentos para o desenvolvimento de um projeto de escola? Várias coisas
atravessam minha mente, inclusive (pré)conceitos sobre como meus alunos vem
aprendendo; e isso só complica tudo. Meus alunos estão à deriva do que chamamos
‘cultura brasileira’. Seus pontos de apoio são elementos culturais que lhes são
apresentados no presente e dentro do seu contexto familiar e/ou social.
Desculpem, mas seus olhares estão limitados demais por antolhos midiáticos e/ou
tecnológicos; e assim vão crescendo e se desenvolvendo socialmente. Então como
motivar essas mentes com desafios pertinentes à motivação da vontade aprender?
Eu só vejo uma opção: projetos.
Trabalhar com projetos. E o design do projeto educacional é fundamental para um possível sucesso. Quais os primeiros passos? Levantamento dos temas mais interessantes (meus alunos são adolescentes) = conversar com os aprendentes diretamente. Anotar suas opiniões e argumentos. Importante escutar e reconstruir suas informações como caminhos e deles projetar passos para criação e desenvolvimento de atividades. Objetivo? Aprendizagem significativa / memória de procedimento. Em casa, diante do computador, as ideias são os pontos cardeais do design: novos caminhos para continuar aprendendo. E hoje li vários textos sobre design.
Trabalhar com projetos. E o design do projeto educacional é fundamental para um possível sucesso. Quais os primeiros passos? Levantamento dos temas mais interessantes (meus alunos são adolescentes) = conversar com os aprendentes diretamente. Anotar suas opiniões e argumentos. Importante escutar e reconstruir suas informações como caminhos e deles projetar passos para criação e desenvolvimento de atividades. Objetivo? Aprendizagem significativa / memória de procedimento. Em casa, diante do computador, as ideias são os pontos cardeais do design: novos caminhos para continuar aprendendo. E hoje li vários textos sobre design.
Quando
oferecemos caminhos ao desenvolvimento cognitivo e emocional dos aprendentes,
estamos possibilitando outras atividades e atitudes. Ponto de partida: a
experiência visual. A geração adolescente atual ama imagens. Imagens geram mais
foco, atenção e concentração. No processo de construção do design de um projeto
oferecemos imagens, além de mais (e outros) movimentos ao corpo, à mente, ao
pensamento, às emoções, às potencialidades etc. Segundo Alexandre Wollner
(fundador do design no Brasil), “design é projeto”; logo podemos pensar como recompor
territórios de aprendizagens com criatividade, interação e colaboração junto
aos atores educacionais quando sugerimos e realizamos projetos. E imagem é
tudo; é o princípio de tudo: imagem / imaginação.
Além de projeto,
o design é uma forma de comunicar, de proceder, de agir, a partir de
determinados princípios / valores com constante adequação às necessidades dos
aprendentes. Tudo vai além do desenho (justificativa, objetivo, metodologia,
avaliação): é uma proposta de releitura organizacional / educacional para
motivar novos comportamentos sociais e visões de mundo. Para ser um designer de
projeto educacional é preciso: 1- saber pensar diferente a partir de um
contexto (motivo); 2- reconhecer o contexto (pesquisa) é fundamental; e 3-
expressar esse contexto é sua razão.
Diferente da
arte cuja interpretação é singular (depende da experiência e expectativa de
cada um); um design de projeto educacional deve ser compreendido da mesma
maneira por todo mundo: todos os aprendentes reconhecem que precisam realizar o
projeto, mas, em grupo ou individualmente, podem realizá-lo de acordo com sua
experiência e criatividade. Um design de projeto educacional precisa ser
compreendido para ser ‘comprado’; e precisa sair da intenção e se realizar
realmente ‘junto com’.
Em uma escola,
os projetos demandam designers / designs realistas. Ou, como afirma Andrea
Ramal, na escola, os projetos educacionais demandam professores como arquitetos
cognitivos, “a) é um profissional; b) capaz de traçar estratégias e mapas de
navegação que permite ao aluno empreender, de forma autônoma e integrada, os
próprios caminhos de construção do (hiper)conhecimento em rede; c) assumindo,
para isso, uma postura consciente de reflexão-na-ação; d) e fazendo um uso
crítico das tecnologias como novos ambientes de aprendizagem” (2002, p.191).

Diante do nosso
tempo, vamos pensar nos alunos? Não! Vamos pensar ao redor dos alunos para os
alunos! Vamos sentar na mesma mesa de ‘negócios’ e criar um território /
ambiente com competências multidisciplinares com approach sistêmico e
holístico. Vamos unir áreas de conhecimento = INTERCOMUNICAÇÃO = formas de
observar ou viver a vida + áreas de saber + desafios + interatividade. De novo,
qual seria o objetivo? Aprendentes humanos se tornando humanos aprendentes com
mais liberdade e autonomia. É o benefício de um design focado em novos
procedimentos, comportamentos, emoções. Um design assim parte da INOVAÇÃO para
criar uma REVOLUÇÃO e revolução nunca pode ser parada.
Profª Claudia Nunes
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