Um dia inesquecível com uma palavra
dura.
Uma noite memorável com uma palavra
intensa.
Uma decisão segura com uma palavra
assustadora:
- Você é imbecil, meu amor? Com certeza
não!
Há palavras que são essenciais para o
corpo e a mente.
Há palavras que ajudam no crescimento
emocional e diário.
Há palavras que são fáceis de
assimilar... com o tempo.
Há palavras que incluem boas maneiras e,
cedo ou tarde, trazem força e sucesso.
Há palavras que assumem realidade e aliviam
o sonho de dias melhores.
Há palavras que fogem e nos distraem das
certezas inseguras.
Há palavras que surgem como borboletas e
mudam o rumo dos ventos e do amor.
Há palavras que abrem caminhos mágicos e
vitalidades sem pedir nada.
Há palavras em ebulição que irrompem os
muros dos hábitos e renovam as horas.
Há palavras que assustam e ignoram o
imaginário de perfeição sem base ou noção.
Há palavras que relembram amores e
amizades incontestáveis.
Há palavras que precisam de esquecimentos
complicados e para sempre.
Há palavras que mudam a vida e o olhar
sem hora de voltar.
Há palavras que ilustram a pureza da
própria imagem apesar das ranhuras.
Dizem que palavras mágicas são:
Por favor. Obrigado. Com licença.
Desculpe. Perdão.
Bom-dia. Boa-tarde. Boa-noite.
Mas dizem também que palavras duras
estimulam mudanças sem chão.
Talvez sejam as melhores e reais
‘palavras mágicas’ de tão surpreendentes,
Pois, há palavras que indignam, mas
esclarecem o tempo da verdade.
Há palavras que magoam e abrem caminhos
sem pedras sinistras.
Há palavras que decepcionam, mas encontram
novos sorrisos sinceros.
Há palavras diferentes que exigem autoestima
e motivação particular.
Há palavras que muito nos assustam pelo
valor extra e fora da caixa.
Há palavras ‘da noite’ que iluminam e
esclarecem o afeto tímido.
Há palavras que gritam sussurros tão
fortes que suamos paz e delicadezas.
Há palavras de dor que reverberam em
nossas histórias secretas com valor.
Há palavras ruins que brotam ‘do nada’ e
são ‘tudo’ para a vida inteira.
Há palavras engasgadas que, expostas,
separam e ampliam as cores de outras paisagens.
Há palavras ocas que escapam como
pássaros de asas imensas e sem prisões.
Há palavras ‘ignorantes’ que amadurecem
decisões e atitudes sem sucumbir às rotinas.
Há palavras que não querem nos calar,
como: vale à pena, imbecil?
Tantos sentidos há nas palavras que
devemos: Recolhê-las. Prová-las. Limpá-las.
Desvirá-las. Mudá-las. Vivê-las.
Cuidado com a interpretação de certas
palavras que são procuradas:
- Você não é imbecil, meu amor!
Não há banalidades nessas palavras.
Quando fizer as perguntas, prepare-se
para as respostas.
Mesmo que sejam as mais estigmatizadas,
Há palavras disfarçadas de imenso
carinho apesar de chocantes.
- Pense imbecil!
Passe de mágica! Pó de pirlimpimpim!
Profª Claudia Nunes
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