domingo, 29 de outubro de 2017

Como num passe de mágica, IMBECIL!


Um dia inesquecível com uma palavra dura.
Uma noite memorável com uma palavra intensa.
Uma decisão segura com uma palavra assustadora:
- Você é imbecil, meu amor? Com certeza não!
Há palavras que são essenciais para o corpo e a mente.
Há palavras que ajudam no crescimento emocional e diário.
Há palavras que são fáceis de assimilar... com o tempo.
Há palavras que incluem boas maneiras e, cedo ou tarde, trazem força e sucesso.
Há palavras que assumem realidade e aliviam o sonho de dias melhores.
Há palavras que fogem e nos distraem das certezas inseguras.
Há palavras que surgem como borboletas e mudam o rumo dos ventos e do amor.
Há palavras que abrem caminhos mágicos e vitalidades sem pedir nada.
Há palavras em ebulição que irrompem os muros dos hábitos e renovam as horas.
Há palavras que assustam e ignoram o imaginário de perfeição sem base ou noção.
Há palavras que relembram amores e amizades incontestáveis.
Há palavras que precisam de esquecimentos complicados e para sempre.
Há palavras que mudam a vida e o olhar sem hora de voltar.
Há palavras que ilustram a pureza da própria imagem apesar das ranhuras.
Dizem que palavras mágicas são:
Por favor. Obrigado. Com licença. Desculpe. Perdão.
Bom-dia. Boa-tarde. Boa-noite.
Mas dizem também que palavras duras estimulam mudanças sem chão.
Talvez sejam as melhores e reais ‘palavras mágicas’ de tão surpreendentes,
Pois, há palavras que indignam, mas esclarecem o tempo da verdade.
Há palavras que magoam e abrem caminhos sem pedras sinistras.
Há palavras que decepcionam, mas encontram novos sorrisos sinceros.
Há palavras diferentes que exigem autoestima e motivação particular.
Há palavras que muito nos assustam pelo valor extra e fora da caixa.
Há palavras ‘da noite’ que iluminam e esclarecem o afeto tímido.
Há palavras que gritam sussurros tão fortes que suamos paz e delicadezas.
Há palavras de dor que reverberam em nossas histórias secretas com valor.
Há palavras ruins que brotam ‘do nada’ e são ‘tudo’ para a vida inteira.
Há palavras engasgadas que, expostas, separam e ampliam as cores de outras paisagens.
Há palavras ocas que escapam como pássaros de asas imensas e sem prisões.
Há palavras ‘ignorantes’ que amadurecem decisões e atitudes sem sucumbir às rotinas.
Há palavras que não querem nos calar, como: vale à pena, imbecil?
Tantos sentidos há nas palavras que devemos: Recolhê-las. Prová-las. Limpá-las.
Desvirá-las. Mudá-las. Vivê-las.
Cuidado com a interpretação de certas palavras que são procuradas:
- Você não é imbecil, meu amor!
Não há banalidades nessas palavras.
Quando fizer as perguntas, prepare-se para as respostas.
Mesmo que sejam as mais estigmatizadas,
Há palavras disfarçadas de imenso carinho apesar de chocantes.
- Pense imbecil!
Passe de mágica! Pó de pirlimpimpim!


 Profª Claudia Nunes

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