Os líderes mais inovadores incentivam a inovação, o
pensamento criativo e a capacidade de resolver problemas.
Num ambiente de trabalho, se há trabalho, há
pessoas; e se há trabalho e pessoas, há objetivos e um fim: lucratividade ou
conhecimento ou sucesso. Há o desejo de conquista, de superação e de bem estar,
principalmente financeiro. E para alcançar tais metas, é preciso gestão.
O fundamento de toda gestão é crescimento através
do esforço humano organizado: todo conhecimento convergem para o
desenvolvimento de todos e do ambiente de trabalho. Mas antes de tudo é preciso
entender e gerir pessoas em torno de uma mesma emoção, com motivações e ações
diversas. A ideia é construir um ambiente intelectual / profissional
participativo, colaborativo e solidário.
Essa ação é muito difícil se não houver
autoconhecimento das próprias emoções ou quando não se tem a noção equilibrada
dos estímulos a que os sentidos entrarão em contato enquanto se experimenta o
alcance de determinado fim (aprendizagem, inovação, reconhecimento, liberdade,
engrandecimento). Ou seja, a gestão de pessoas exige mentes ‘abertas’ (sistemas
nervosos estimulados) às constantes adaptações e transformações dos outros nos
outros e para os outros: a gestão de pessoas deve ser uma sinergia positiva e
empática. É um diálogo entre sinais elétricos enviados a determinadas áreas
cerebrais para que se mantenha organizada uma equipe ou ambiente de trabalho.
Em ambientes de trabalho, ideias, estratégias,
criatividades e motivações não faltam. O que falta é inovação e ação. O que
falta é aceitar que é preciso mudar, pensar no que é preciso mudar e enfrentar
o processo de mudança reconhecendo que o tempo será longo e as pessoas
necessárias. Escolas e empresas, por exemplo, encaram essa perspectiva de
maneira semelhante: uma quer um produto de sucesso; outra quer pessoas de
sucesso.
E o que tem o sistema nervoso tem a ver com isso?
Seres vivos humanos têm sistemas nervosos que
funcionamento por causa da convergência de estímulos advinda dos sentidos. As
experiências e as vivências de cada um se misturam e há, no processo e nas
memórias, várias seleções e adaptações sobre quem é quem; quem confiar ou não;
o que fazer ou não; a quem se aliar ou não; quais os próximos passos ou
desistências; etc. Tudo isso ocorre em segundos diante da necessidade de
participar de uma dinâmica de grupo; um projeto de futuro; uma reunião
importante; uma mudança de cidade; uma prova de concurso; etc.
Este é o âmbito do córtex prefrontal: ambiente das
decisões. Mas antes dele, antes do lugar que nos torna ‘civilizados’; devemos
pensar na evolução das amígdalas cerebrais (emoções), hipocampo (memória) e
córtex pré-frontal (raciocínio): nosso sistema límbico (um conglomerado de estruturas situado abaixo do córtex pré-frontal).
A convivência entre pessoas ‘alimenta’ as rotas da
sensação cujos órgãos dos sentidos
detectam estímulos, convertem a informação em sinais elétricos e os transmitem
para as zonas do cérebro especializadas em processas tipos específicos de
informação sensorial e transformá-los em sensações. Hoje, além do
conhecimento, é imprescindível pensar e agir com inteligência na gestão de
pessoas no trabalho porque, antes da efetivação dos trabalhos / projetos,
emoções diferentes estão unidas.
É preciso fazer funcionar o cérebro consciente
(habilidades emocionais e ferramentas cognitivas), ainda que memória e
imaginação estejam sempre em alerta quanto ao desconhecido ou às diferenças de
posturas ou emoções. Então, ao gerirmos pessoas no trabalho, devemos
desencadear a experiência de realidade no intuito de estabelecer as melhores
performances e relações profissionais. Pontos iniciais: autoestima e lúdico. Ou
seja, incentivar / provocar a fluência dos currículos óculos; a experimentação
dos pensamentos; a presença das diferenças de comportamento; e a liberdade de
querer mudar a si e ao processo: estamos falando da presença de serotonina e
dopamina (bem-estar e prazer) em fazer parte de algo positivo.
Boas relações se constroem com emoção e pensamentos
sobre si mesmo e sobre o que se quer do outro. O ambiente em que passamos boa
parte do nosso tempo (o trabalho) demanda tanto um cérebro social, quanto um
cérebro emocional. Logo, no contexto do trabalho, emoções podem parecer sentimentos conscientes, mas são movimentos
internos, ou seja, são respostas psicológicas aos estímulos, destinadas a nos
afastar do perigo e nos aproximar da recompensa.
É preciso treinar o cérebro para entender as
diversidades e se manter inserido neste ambiente com mais recompensas do que
perigos (ansiedades, preocupações, medos ou irritações). É um processo intenso
de adaptação às situações e de transformação interna elaborada pelo sistema límbico.
Pensando nisso, há algumas frases que devemos
evitar em ambiente de trabalho, segundo o site ‘universia’. Estas são frases
que produzem certa toxicidade à boa convivência entre colegas e podem
determinar conquistas emocionais e/ou profissionais. A saber:
1. "Isso não é justo" – Aceite que injustiças acontecem o tempo todo e siga
em frente. Não perca o foco ou torne-se vítima;
2. "Isso não é problema meu" ou "Não
sou pago para isso" – em momentos
estamos no topo; em outro precisamos de ajuda; logo não se neutralize;
participe; colabore sempre que puder;
3. "Eu acho que..." – Como você não está ‘procurando’ nada, não tem
que achar nada. Tem foco e força; logo ‘eu acredito’ é o melhor;
4. "Vou tentar" – Você pode até pensar ‘eu posso tentar’ porque
logo a seguir virá ‘eu sou capaz’; mas tente não falar. Se é capaz não há
possibilidade de falha. A falha gera desconfiança e isso não é bom. Assuma e
aprenda;
5. "Eu odeio..." – Evite sentir esta emoção e nunca a prouncie. Há
uma carga muito negativa. Palavras tem poder e esta é muito forte. Pare de
reclamar e faça o que lhe compete;
6. "Mas nós sempre fizemos desse jeito" – Diante de mudanças temos a oportunidade de fazer
diferente, experimente. Não a desperdice com ações de sempre (engessantes).
Refaça projetos, amigos, ordem, regras. Pratique a flexibilidade cognitiva e
resolva problemas;
7. "Isso é impossível" ou "Não há
nada que eu possa fazer" – Reveja seus planos ou erros, item a item, para
detectar onde houve desvio e reconstrua. Não há nada impossível, apenas o que
vc acreditar que seja. É o melhor momento para entender o que significa
‘superação’. Atitudes proativas sempre;
8. "Você deveria ter..." – Se algo deu errado,
reveja e encontre novas soluções. A
busca de culpados é inútil. Chame e reorganize o grupo para, junto, repensarem
novas estratégias. No processo, ofereça ajuda sempre;
9. “Não tenho tempo para isso agora” – Ainda que seja verdade, atenção a quem diz isso.
Essa atenção é muito importante. Trabalho é importante, mas a necessidade dos
colegas / amigos também. Prioridade é para todos. Ao invés disso, pergunte se você
pode ajudar dentro de alguns minutos ou se vocês podem agendar um horário.
Profª. Claudia Nunes
REFERENCIAS
http://noticias.universia.com.br/emprego/noticia/2013/02/22/1006752/11-coisas-voce-nunca-deve-dizer-no-trabalho.html - Acessado em
22/02/2013
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