Quando eu penso em ensino eu penso sempre em autonomia e me preparo para isso. Não posso criar monstros ou seguidores acríticos, quero criar questionadores, desafiadores, até de mim mesma. Eles pensam e me fazem pensar. Lendo sobre funções executivas acredito mesmo no processo de autorregulação que além de desenvolver com qualidade nosso CPF (córtex pré-frontal), surpreende rotinas neurais a realizarem novos movimentos internos, o que, em muitos aspectos, garante nossa sobrevivência. Isso ressurge como dúvida, estratégia, atenção, ação = comportamentos 'fora da caixa': tentativas de experimentar memórias (sensações e percepções) no cotidiano.
Em diferentes organismos, em diferentes faixas etárias, por interagirem em contextos diferentes, as soluções para as atividades são rápidas, usam todos os recantos estruturais do cérebro e por isso devemos ter atenção às formas de refletir e agir dos nossos aprendentes. Executar é resultado de tudo isso: SER biossocial mesmo. Ensinar é essa experiencia de gente entre gente cujas humanidades são fomentadas / requentadas / refletidas / desenvolvidas por estímulos diferentes. É aprender a lidar com emoções diferentes e assim mesmo realizar atividades, mesmo rotineiras.
As funções executivas refletem esses padrões de aprendizagem e mesmo os padrões das escolhas, nunca fixas entre fazer ou não fazer; mas focadas no porque fazer e de que forma fazer. Sendo assim, o funcionamento EXECUTIVO está intimamente ligado ao momento biológico e/ou amadurecimento do CPF de cada um de nós desde o nascimento. ESTÍMULO é a palavra de ordem. E para isso muitas METODOLOGIAS servem e não servem. Cuidado com o que quer que seu aprendente sinta ou faça (execute). Autonomia executiva acontece com OBSERVAÇÃO, PACIÊNCIA, REPETIÇÃO e RESPEITO. E lembre-se: nosso CPF (metade frontal do cérebro) permanece se desenvolvendo até o terceiro tempo humano. #estudandoepensando.
Profª Claudia Nunes
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