sexta-feira, 13 de abril de 2018

Pensar além da Finlândia


Fico pensando como iniciaríamos uma transformação na educação das comunidades mais carentes a partir da tal Finlândia e outras. Não as nego, apenas queria indícios ou sugestões de como transformar todo o processo dentro desses contextos sem morrer precocemente. Opções há, eu sei, eu sei mesmo; mas o contexto escolar precisa se ambientar dentro de contextos sociais com muitas desvalorizações e disfunções como: falta de alimentação e sono; falta de emoções positivas; falta de compreensão e estímulos; excesso de armas e tiroteios; todos os vícios observados e vividos; falta de um ou todos os responsáveis etc. Tudo em/de CASA! E casa é a sociedade plena! Daí a escola parecer um ambiente paralelo (outra dimensão) em que o que se vive precisa ser quase esquecido para entrar em processos de adaptação doloridos, tensos, estranhos, quase ilusórios para quem volta aos seus pares e lugares todos os dias. 



O cérebro das crianças dessas comunidades sofre demais e assim a APRENDIZAGEM significativa está acinzentada e em dúvida em tempo integral. E ai surgem livros sobre Finlândia e outras metodologias. Ja se fala ate em educacao 4.0 sendo que nao demos conta da educaçao 2.0. Conhecer é bom, eu adoro, pesquiso e estudo sempre; e deve ser feito, mas cada vez mais eu acredito na necessidade de opções cuja aplicabilidade seja viável principalmente pela flexibilidade adaptativa a esses contextos. Talvez o contexto sendo usado para mudar o contexto: círculo virtuoso e nao vicioso, entendem? Os conteúdos escolares são importantes, mas, pensando nessas comunidades, os conteúdos (valores) emocionais vem se tornando a senha de sucesso... bom não, sucesso nao (ele paraliza)... mas de RESPEITO. Sei lá... #preocupadaepensando Receita nao existe, mas POR ONDE COMEÇAR real e objetivamente??

Profª Claudia Nunes

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