Hoje em dia,
nós, professores, não podemos mais perder de vista a importância da
neurociência à aprendizagem. Reafirma-se a idéia de que professores são
profissionais dos estudos constantes das múltiplas áreas de saber que
apresentem possibilidades estratégicas de se estimular adequadamente as
aprendizagens aprendentes. Nós não podemos parar de estudar para melhorar nossa
‘ensinagem’.
O tempo é de
ascensão de aprendentes com emoções conturbadas e em dificuldade de
aprendizagem; logo, de aprendentes recebendo estímulos distorcidos, base de impulsos
estranhos aos chamados ‘imigrantes digitais’, dentro de uma sociedade violenta.
Mesmo assim, nós, professores, precisamos sempre atualizar e qualificar nossas
formas de ensinar. Por isso, segundo Tracey Tokuhama-Espinosa (2012), “renovar ou inovar ações educacionais sem
uma compreensão do funcionamento do cérebro, é como querer desenvolver um avião
apesar do pavor de voar”.
Nos tempos
atuais, um professor precisa de paixão, estudos e atitude, apesar de políticas
públicas imprimem nossa desvalorização. Cada apresentação temática de quaisquer
áreas de saber precisa ir além da perspectiva da atenção sustentada, é preciso
entender como o cérebro opera e o aluno aprende: é preciso entender que, junto
às mídias digitais e virtuais, o mundo mudou sua configuração emocional e
cognitiva, daí as formas de interação (envolvimento, atenção e foco)
reorganizaram um movimento de construção emocional com certo delay temporal. É o entendimento de que
ponto esse cérebro aprendente se emociona que introduz a chamada ‘humanizaçao
das aprendizagens’.
Professores
precisam conhecer o contexto e as experiências aprendentes para organizar
ensinagens específicas. Pensar junto à neurociência é dar o ponta-pé para o
desenvolvimento de projetos pessoais cujas emoções melhorem os resultados
educacionais. Não há promessa de sucesso ou de solução! Há outra possibilidade
de dinamizar a sala de aula incluindo o prazer e com mais protagonismo
aprendente.
Aprender requer
memória e memória requer reconhecimento dos saberes aprendentes e estímulos
adequados a sua ascensão prática. Eis o grande desafio para nós, professores:
estudar, entender e estimular adequadamente os cérebros aprendentes,
respeitando suas singularidades (experiências pessoais).
Como iniciar:
estude e entenda o conceito de NEUROPLASTICIDADE.
Profª.
Claudia Nunes (20.11.19)
Referência:
TOKUHAMA-ESPINOSA, Tracey. What Neuroscience Says About Personalized
Learning. Educational
Leadership February 2012 | Volume 69 | Number 5 For Each to Excel.
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