Mundo atual:
velocidade, estresse e ansiedade. Mundo atual: isolamento, distanciamento,
medo, lentidão, estresse e ansiedade. O tempo faz círculos, inclusive
históricos, que passam pelos mesmos itens: estresse e ansiedade. A luta é viver
o que for preciso, experimentando pequenos autodomínios sobre a vivência do
estresse e da ansiedade. Mas como lutar contra esse espírito louco e
adolescente do tempo? Não aceitando o piloto automático da genética e aprender
(por decisão) o sentido da palavra RESILIÊNCIA nas interelações.
O processo de
amadurecimento sadio exige aproveitar os estímulos e aprender AUTOCONTROLE.
Como? Com paixão pela vida! Mesmo quando a vida apresenta um revés intenso e
dolorido, quando tudo se torna obstáculo ou só visualizamos um vazio completo
ao redor, e a loucura bate à porta da mente, se render não pode ser uma opção.
Eu acredito nisso.
A resiliência não é apenas a capacidade de ser
perseverante e seguir lutando em qualquer circunstância; ela é uma
atitude que devemos cultivar, ao longo das experiências, para nos manter concentrados (e sobreviventes) no que importa na vida. Sabe a pergunta: quer ter razão ou quer
ter paz? É isso! Em cada situação, devemos deixar as emoções negativas
aconteceram, mas não nos dominarem, ao ponto de haver inconsequências; mágoas;
mil pedidos de desculpas; ou mesmo, manutenção do estresse e da ansiedade
descontrolada.
Há momentos
difíceis? Sim! Muitos! Como lidamos? Sua resposta pode significar qualidade de
vida: é a senha para uma saída livre pela janela, e não mais pela mesma porta.
Nossa criação não é destino; ela é uma memória que pode ser reajustada quando
saúde mental torna-se nossa decisão diária.
Contratempos da
vida só se tornam aprendizados ou saudades boas quando treinamos nossa mente em
torno da resiliência. E nem pensem em frieza ou indiferença, é apenas um bom
aprendizado dos sentidos; é um jeito de favorecer duas ações: levantar e recuperar o sentido da vida;
e é uma forma de se focar em outros objetivos, sem desânimo. Nova pergunta:
como você se adapta às mudanças ou aos golpes do destino? Sugestão em
experimentação: mesmo se a dor interna for grande, concentre-se em tudo o que
pode controlar como desejos e responsabilidades, ou seja, entre em perspectiva
consigo mesmo e aceite o caminho em frente. O
objetivo não é eliminar toda emoção e todo prazer de nossas vidas, mas sim nos
livrar apenas das emoções negativas, do nosso jeito.
Nós podemos jorrar
em choro, raiva ou gritos; mas, por tempo limitado. Nós podemos sentir tudo,
mas não podemos nos deixar dominar pelas emoções, ao ponto de perder a noção de
nós mesmos, do contexto e/ou do dia seguinte. É uma mudança de hábito diária,
logo, sobreviver e viver são a dupla de maior importância em todo o processo de
superação, após uma situação difícil ou mesmo inimaginável.
Não reclame
(clamar de novo); esbraveje; chore; ou aceite tristezas, mágoas, irritações ou
preocupações, tempo demais, porque, com tanto cortizol, em seu organismo, só
você perderá o sentido da própria vida e escutará: “tadinho, não conseguiu...”
Referência:
GARCIA, Hector e MIRALLES, Francesc. Resiliência e Wabi-Sabi. In. IKIGAI: Os Segredos dos Japoneses para uma
vida longa e feliz. Rio de janeiro: Gávea: Intrínseca Editora, 2018, p.
130-139. [Dados Eletrônicos].
Prof.ª
Claudia Nunes (03.10.2020)
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