segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Um tempo para experimentar RESILIÊNCIA

 

Mundo atual: velocidade, estresse e ansiedade. Mundo atual: isolamento, distanciamento, medo, lentidão, estresse e ansiedade. O tempo faz círculos, inclusive históricos, que passam pelos mesmos itens: estresse e ansiedade. A luta é viver o que for preciso, experimentando pequenos autodomínios sobre a vivência do estresse e da ansiedade. Mas como lutar contra esse espírito louco e adolescente do tempo? Não aceitando o piloto automático da genética e aprender (por decisão) o sentido da palavra RESILIÊNCIA nas interelações.

O processo de amadurecimento sadio exige aproveitar os estímulos e aprender AUTOCONTROLE. Como? Com paixão pela vida! Mesmo quando a vida apresenta um revés intenso e dolorido, quando tudo se torna obstáculo ou só visualizamos um vazio completo ao redor, e a loucura bate à porta da mente, se render não pode ser uma opção. Eu acredito nisso.

A resiliência não é apenas a capacidade de ser perseverante e seguir lutando em qualquer circunstância; ela é uma atitude que devemos cultivar, ao longo das experiências, para nos manter concentrados (e sobreviventes) no que importa na vida. Sabe a pergunta: quer ter razão ou quer ter paz? É isso! Em cada situação, devemos deixar as emoções negativas aconteceram, mas não nos dominarem, ao ponto de haver inconsequências; mágoas; mil pedidos de desculpas; ou mesmo, manutenção do estresse e da ansiedade descontrolada.

Há momentos difíceis? Sim! Muitos! Como lidamos? Sua resposta pode significar qualidade de vida: é a senha para uma saída livre pela janela, e não mais pela mesma porta. Nossa criação não é destino; ela é uma memória que pode ser reajustada quando saúde mental torna-se nossa decisão diária.

Contratempos da vida só se tornam aprendizados ou saudades boas quando treinamos nossa mente em torno da resiliência. E nem pensem em frieza ou indiferença, é apenas um bom aprendizado dos sentidos; é um jeito de favorecer duas ações: levantar e recuperar o sentido da vida; e é uma forma de se focar em outros objetivos, sem desânimo. Nova pergunta: como você se adapta às mudanças ou aos golpes do destino? Sugestão em experimentação: mesmo se a dor interna for grande, concentre-se em tudo o que pode controlar como desejos e responsabilidades, ou seja, entre em perspectiva consigo mesmo e aceite o caminho em frente. O objetivo não é eliminar toda emoção e todo prazer de nossas vidas, mas sim nos livrar apenas das emoções negativas, do nosso jeito.

Nós podemos jorrar em choro, raiva ou gritos; mas, por tempo limitado. Nós podemos sentir tudo, mas não podemos nos deixar dominar pelas emoções, ao ponto de perder a noção de nós mesmos, do contexto e/ou do dia seguinte. É uma mudança de hábito diária, logo, sobreviver e viver são a dupla de maior importância em todo o processo de superação, após uma situação difícil ou mesmo inimaginável.

Não reclame (clamar de novo); esbraveje; chore; ou aceite tristezas, mágoas, irritações ou preocupações, tempo demais, porque, com tanto cortizol, em seu organismo, só você perderá o sentido da própria vida e escutará: “tadinho, não conseguiu...”

 

Referência:

GARCIA, Hector e MIRALLES, Francesc. Resiliência e Wabi-Sabi. In. IKIGAI: Os Segredos dos Japoneses para uma vida longa e feliz. Rio de janeiro: Gávea: Intrínseca Editora, 2018, p. 130-139. [Dados Eletrônicos].

 

Prof.ª Claudia Nunes (03.10.2020)

 

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