quinta-feira, 1 de agosto de 2019

E QUANDO A VIDA LHE DIZ: PARE?


E quando a vida lhe diz: pare?

Tem tempos em que tudo lhe diz: pare! Desde pequenos sinais até um grave acidente, pare! É ruim, é estranho, é tenso, mas pare! Corpo e alma precisam de energia positiva e cuidados, então, pare! Pare para entender os sinais, os esquemas, as pessoas, os dias, seus pedaços, seus sonhos e seus objetivos. Pare! Esta é uma ação que, vez por outra, por coincidência ou decisão, precisa ser feita sem pensar muito. Para manter-se de pé e caminhar com poucos obstáculos, pare! Parar é uma das decisões mais difíceis na vida, mas, quando tomadas por livre e espontânea vontade, é liberdade e força puras. Pare quando tudo estiver em turbilhão. Pare e entre em solidão. Pare e observe sua multidão de dentro e de fora. Pare e avalie memórias e marcas que pensa serem para sempre. Pare acreditando na coragem da sua ausência num mundo tão caótico e frio. Pare e se reconheça em todo o seu passado e medos. Pare para sobreviver no próximo dia, mês e ano. Pare e encontre uma forma de superar seu desafio sem esconder sua própria fraqueza / fragilidade. É capacidade humana saber a hora de recolher sonhos quebrados e criar novas maneiras de sonhar. Pare para ser gente, de novo. Embora parar seja penoso, diante da sua rotina, tenha coragem, pare! Acordar para vida é se por à prova para conviver e viver outras oportunidades tão vitais quanto seus hábitos e distrações. Se você tem hábitos que ama demais, atenção, a vida, vez por outra, vai lhe desgovernar e dizer: pare! E ai, rompidos de vez, estarão seus pontos de adesão com a vida. Pare, observe, mude e aprenda! É o preço a se pagar por ser ser vivo humano! Ernest Hemingway disse certa vez, “a vida nos quebra a todos em algum momento, mas apenas poucos conseguem tornar suas partes quebradas mais fortes”.
Profª Claudia Nunes (01.08.2019)

UM SUSTO, UMA DOR, UM CHOQUE, UM OBSTÁCULO


Um susto, uma dor, um choque, um obstáculo

Somos arquitetos de nosso próprio cérebro porque somos os donos das nossas decisões. Mas há momentos e momentos. Ou seja, há desafios densos e outros nem tanto. Àqueles mais densos, em cena quem nós construímos ao longo da vida; e, em cheque, quem poderemos ser (e criar), a partir do momento denso. O susto, a dor, o choque, o obstáculo mais densos requerem humanidades diversas, daí a dificuldade em efetivar a tal ‘resiliência’ para muitos de nós. Um susto, uma dor, um choque, um obstáculo espatifam quaisquer vasos de porcelana (ser humano) e, a partir disso, é preciso encontrar um jeito de mudar os rumos da vida e se recuperar. Não é fácil! Somos regidos pelas emoções e estas se traduzem em alterações químicas sérias e importantes em nosso corpo com intensidade, velocidade e, às vezes, desconexão. Na hora do aperto, é desequilíbrio mesmo, desfalecimento das razões e esquecimento das boas maneiras. Somos humanos que, na hora, do susto, da dor, do choque e do obstáculo, nos esquecemos de priorizar nossa saúde mental adequadamente. Somos incapazes de aceitar e acompanhar o susto, a dor, o choque e o obstáculo, e desabamos. A colcha de retalhos se esgaça e desfia. A tal elasticidade emocional precisa de tempo. Crise e tempo passando com outros movimentos. Crise, tempo e aceitação. Crise, tempo, aceitação e reorganização. Depois do susto, da dor, do choque e do obstáculo, aproveite o desabafo emocional e ressurja tal e qual a fênix! Todo processo de mudança vale ouro às futuras formas de viver os movimentos da vida. Acredite se quiser!
Profª Claudia Nunes (01.08.2019)

O QUE SE DIZ E QUANDO SE DIZ


O que se diz e quando se diz

Quando a realidade recorta o cotidiano, como transformar emoções em ações pertinentes, adequadas ou, ao menos, equilibradas? Essa é a linguagem do mundo para o mundo que nós descartamos ao longo da nossa evolução. Linguagem verbal ou não verbal requer cuidado, atenção, apreço e respeito; tanto às nossas memórias, quanto aos sentidos do outro que, realmente, SEMPRE desconhecemos. Nós estamos em um tempo que, quase palpavelmente, as linguagens dos comportamentos estão fora de sinergia causando confusão em nossas tentativas de diálogo. No meio de tudo, a experiência e a imaginação de cada um, tal e qual um cabo de guerra, lutam entre si por ‘um lugar ao sol’... mas, sem o outro. Daí ou você está errado e eu certo, ou vice-versa. Dualidade burra, pois desconsideramos Guimarães Rosa: nós desconsideramos a terceira margem do rio e suas potencialidades humanitárias. Hoje lidar com outro requer muita observação e forte autopreservação. Entrar em energias estranhas é aceitar participar de seus resultados, e isso nunca é bom para ambas as partes. Mesmo diante de pessoas especiais, nós precisamos manter a atenção. As palavras tem um encanto, uma magia; e quando são pronunciadas (enviadas ao outro) incorporam as sensações que o outro já tem / vive, daí confusão, estranhamento. A entonação cria arbitrariedades interpretativas porque o outro está ‘noutra vibe’. Com as palavras vem gestos, posturas, olhares que podem representam algo e serem interpretadas como outro algo. Então atenção ao seu momento. Entenda seu momento. Reconheça seu momento. E decida o que dizer ou o que não dizer, no meio do seu próprio turbilhão. O que se diz e quando se diz refletem muito sobre você e seu confuso interior. Não jogue o outro em sua arena cheia de leões se você não está dando conta nem de si mesmo. Peça ajuda. Diga a verdade. Ou se cale ‘para sempre’... ou até a manha seguinte.
Profª Claudia Nunes (31.07.2019)

NO PIOR MOMENTO DA VIDA...


No pior momento da vida...*

Não há pior momento da vida de alguém do que seu pior momento. Isso não é tão óbvio. Os piores momentos são os mais reprimidos, disfarçados e ignorados por todos. E o corpo sofre. Nossa primitividade tem pressão alta. Momentos em que não há palavras que nos acalmem são os piores momentos de qualquer um e as reações são as mais disformes. Em nossos piores momentos, somos nosso maior blefe e repetimos para nós mesmos e aos outros: “tudo bem... tudo bem... tudo vai dar certo...”. Cuidado! Esta fala é ‘faca de dois gumes’: um altamente positivo e vida que segue; e outro, francamente passivo, e vida que para. Em nosso pior momento é necessário estabelecer novos links com o dia a dia sem medo. É a hora da franqueza, da fala intensa, dos pedidos de ajuda, dos silêncios que aproximam amigos, dos choros no banho e das atitudes matinais reais. A comunicação não se traduz apenas em informação. Em nossos piores momentos, nós queremos afeto, aproximação, compreensão em nossas comunicações. Nós queremos que acreditem em nós e validem nossa ideia de que ‘tudo vai dar certo’, apesar de nossas vulnerabilidades ou ignorâncias. Em nossos piores momentos, nós não queremos entendimento, queremos participação e liberdade às emoções mais estranhas. Atenção aos seus piores momentos porque deles surge a letra de sua essência mais exuberante. Cresça e apareça... mesmo em seus piores momentos.
Profª Claudia Nunes (31/07/2019)

EXPERIÊNCIA DA SURDEZ INTERIOR


Experiência da surdez interior

Já experimentou parar e olhar os movimentos dos outros? Movimentos na vida, com os outros, em seu ambiente profissional, com a família, nas redes sociais etc. Já experimentou fazer silencio de si para deixar o outro ser o que ele pensa que é? Já experimentou o silencio do seu mundo para entender outros mundos? Todos estão a sua volta e sinceramente são mundos muito diferentes. Já experimentou? Experimente! Saber como lidar com o outro exige essa experimentação constante, mesmo com aqueles considerados amigos de longa data. Alias é justamente com esse grupo que devemos nos preocupar mais, pois ‘intimidade realmente é uma merda!’. Como fazer essa experiência? Faça silencio realmente! Silencie-se, vez por outra, seriamente! Varra você de você mesmo e ouça tudo. Respire e ouça com respeito / sem julgamentos. Será uma grande surpresa. Na experiência da surdez interna, expectativas, certezas, memórias, desejos, por exemplo, entram em crise. Está disposto? Essa crise exigirá mudanças. É um vazio bem barulhento, complexo e sem respostas. Não espere respostas, afinal você está aprendendo dimensões de vida surfando em outras vidas, através de sonoridades inexplicáveis. Não nomeie. Não dê sentido. Não é um momento de paz. Simplesmente aceite os sons que descobrir no tempo que puder e revigora sua memória. É uma distancia. É um incomodo. É uma solidão. É uma distração. Mas é uma experiência de superação de si mesmo e uma atitude de libertação de amarras internas bem interessantes. E quando voltar ao seu mundo, entenda: todos somos cúmplices de nossas relações, então, a partir da sua experiência, humildade e simplicidade são as senhas da compreensão. Experimente!
Profª Claudia Nunes (31/07/2019)

O QUE VOCÊ MERECE?


O que você merece?

O que você merece? Já pensou nisso? Hoje, em sua cama, quase dormindo, se pergunte: o que você merece? Merecimento está relacionado a dignidade. E dignidade relaciona-se a direitos sendo recebidos e deveres sendo realizados. Então: você é merecedor? É digno? Uma dos direitos fundamentais da humanidade é o RESPEITO. Você se respeita? Talvez a pergunta seja essa: você se respeita? Para que a resposta surja com clareza é preciso atravessar o ‘vale da sombra da morte’ emocional, ou seja, experimentar a separação de tudo o que você pensa que é certo para enfrentar o inexplicável de outras vozes, atitudes e emoções. Observe ao seu redor. Tudo o que vem lhe acontecendo, você merece? Por quê? Porque você pensa. Você é merecedor de tudo aquilo que você pensa. Essa é a grande energia que alimenta seu comportamento ou seus acontecimentos. Talvez ai esteja o problema de se pensar em livre arbítrio: os pensamentos são construídos enquanto nos desenvolvemos e nos relacionamos. Temos uma ‘memória colcha de retalhos’ cujos alinhavos criam crenças, imaginação e sentido. Pensar é um movimento que responde a questão ‘o que você merece?’ porque você e tudo mundo estão em seus pensamentos. Pensar é uma atitude mental junto aos sentidos trabalhados pelo meio ambiente, daí ‘só se pode oferecer o que se sabe’. Em alguns momentos, esse pensar não é tão limitante: somos humanos curiosos e, por isso, há fases em que nos arriscamos um pouco mais. Arriscamos corpo, relações, objetos, trabalhos, vida em geral por causa de um sonho ou uma necessidade. Então o que você merece? Uma resposta: você merece a energia que você troca / atrai com / do mundo. Então, sempre que puder, pare e verifique tudo isso antes de se perguntar: o que você merece da vida. Se não estiver preparado para resposta, a pergunta será inútil...
Profª Claudia Nunes (31.07.2019)


E QUANDO O VENTO PASSA?


E quando o vento passa?

Tem fases da vida que os ventos passam e mudam quase tudo. Ventos são os grandes varredores de emoções muito habituais. Sem mais, ele reconhece o hábito e ZAS!, passa.Que mudar a vida? Que mais sonhos do que realidade? Deixa o vento acontecer, respire e aprenda. O vento surge sem pedir licença e é natural em todas as vidas e dias. Mas, e quando o vento passa? Somos outra pessoa e precisamos continuar passeando pela realidade, agora com outros sentidos. Há doenças que não deixam o vento fazer sua parte, é da vida; mas há fases em que o vento é nosso melhor conselheiro de tão ditador. Pressões fortes, influências estranhas, energias diferentes, movimentos sem sentido, pessoas loucas, tudo coloca em cheque quem acreditamos que somos para nos projetar em vários outros ‘somos’ em que medos, inseguranças ou mesmo hábitos não nos deixavam experimentar, principalmente, quando adultos. Essa é a razão pela qual o vento precisa passar e passar de vez. Sim! De vez! Senão corremos o risco de voltamos ao ponto inicial tão confortável e bem conhecido. É dor, é susto, é dúvida, é negação, é irritação, mas o vento vai passar e varrer (ou transmutar) nossos melhores pontos de contato com o mundo e as pessoas. Não se sinta irreal, estranho ou diferente; apenas deixe o vento passar porque quando ele passa, passa a vida em que você se prendeu.
Profª Claudia Nunes (07.2019)

DESTINO: a roda


DESTINO: a roda

Quem deseja saber seu destino ou sua sorte? Quem quer um encontro com criaturas da morte sem morrer? Assim Lucas começou seu novo livro sobre mitologia. Ele amava mitologia. E acabara de descobrir o Deus Moros, um deus cego cujo caráter definia-se pela inevitabilidade. Nada era evitável. Tudo acontecia porque deveria. Havia uma programação insuspeitável ao ser humano entre sua vida e morte. Ser humano era uma marionete de qualidade. Ao destino então, todos somos subordinados. Como assistentes (e irmãs), Moros tinha as moiras: Cloto (fiandeira, tece e enrola o fio da vida = deusa dos partos e nascimentos); Láquesis (mediadora, enrolava e determinava o tamanho e a qualidade do fio da vida de cada um = com Pluto e Tique, ela determinava a sorte de cada um); e Átropos (aquela que cortava e coloca o ponto final na vida de cada um = era parceira também de Queres e Tánatos). Mas Lucas queria tudo: A RODA! Roda da fortuna, da vida, do amor, da loucura, do conhecimento. Lucas queria ser Deus! Lucas escreve livro para ser eterno. Lucas não sabe o tempo que o tempo tem, mas quer dominá-lo fabricando sonhos e fantasias. Sua roda são suas letras, sua vingança e seu equilíbrio. Deus é assim também: primordial. Só que Lucas não tem identidade. Ele imitava pessoas e se escondia da vida. Vida adulta era um jogo sem satisfações. Depois de longos meses, Lucas finalizou seu livro, ajustou suas asas e encarou Narciso. “Espelho, espelho meu, existe autor mais formidável do que eu?”
Profª Claudia Nunes (07.2019)

NUM CEMITÉRIO...


Num cemitério...

Num cemitério, olhamos o caixão e pensamos: quando será nossa vez? Observamos os comportamentos das pessoas e pensamos: será assim que farão quando for a nossa vez? Há uma angústia que surfa pela sensação de inutilidade e de indiferença. No cemitério, todos encontram todos e o ‘social’ se restabelece. No cemitério, as histórias se reencontram e nos surpreendemos com a passagem do tempo. Não é desrespeito, é apenas a realidade que afirma: quando for a sua vez, simplesmente parta, pois o mundo continuará seu movimento de encontros, reencontros e desencontros. Não almeje o poder, não seja soberbo, não humilhe as pessoas, afinal, no caixão, está um corpo que não precisa mais de ninguém e nem disso; mas precisa de paz e respeito. No caixão, não há velhos ou novos, há mortos cujas desculpas não podemos mais esperar ou pedir. No cemitério, um corpo se liberta da alma, mas muitas almas se prendem à morte. Inspire enquanto respira porque depois só lhe restará expirar e voar... O mundo não para mesmo... Voe...
Profª Claudia Nunes (07.2019)

E A IDADE CHEGA...


E a idade chega...

Enfim a idade chega. Se você tropeçou ou conquistou, a idade chegou e é hora dos desenlaces e das satisfações; é hora de abrir a caixinha emocional e destilar temperos que estimulem um gosto bom em cada manha. Não precisamos de pressa, das tensões ou de motivações do mundo coletivo, cheio de obrigações sociais. Precisamos de luz e de sombra; de mar e de montanha; de paz e de muita paz. Agora, o caos da vida moderna serve para nossa observação: “tadinhos...” Enfim a idade chega e o vazio é a onda que precisamos surfar com galhardia abusada, afinal cumprimos nosso mandato e agora é calma, diversão e revolução. Não peça desculpas por quem foi. Somos passantes e pedintes do tempo, logo nossos ferimentos merecem liberdade e muita ironia. Com a idade, nossos cômodos internos são passados a limpo e devemos encarar os dias como lindo Reveillon: surpreendente, otimista e voltado para a vida dos presentes. Se a idade chegou e você está com medo, vai com medo mesmo porque, se assim não for, seu prato será de solidão, tristeza e ignorância. Supere!
Profª Claudia Nunes (07.2019)

TODO ARTISTA DESEJA MORRER NO PALCO


Todo artista deseja morrer no palco.

Não há planos para se aposentar. Palco é energia, liberdade; é transformação e proteção. Se o tempo é bom, o palco esquenta e apaixona; se o tempo é estranho, o palco reflete e inverte o desafio de viver. O calor do público e a sensação de ser ‘aplaudido’ estimular a necessidade de sonhar ser luz e verdade. Não há realidade que se sustente, mas é preciso cuidado, o palco emociona ao ponto de não sustentarmos disfarces e tristezas. Pausas são importantes, mas o palco é luxo à vida. E quando expandirmos o fluxo do pensamento? Palco vai além da arte em si: é a arte de viver. No palco da vida representamos papéis em busca de sucesso. Só que as cenas nunca são ensaiadas: somos imprevisíveis e improvisamos todos os dias a realidade de quem somos realmente. Não adianta blefar. O palco da vida como esconderijo sem seus limites. E no meio de tudo vivermos múltiplas emoções e lutar apenas com nossas próprias armas; observação, sensação e experimentação. Morrer no palco é algo óbvio, apenas reflita se seu desejo está na hora de acontecer ou se você apenas deseja fugir de tudo que lhe aconteceu. Os caminhos nunca são retos. Não há cenários externos. De tempo em tempos, às vezes, sem percebermos, há saltos evolutivos, atalhos emocionais, becos escuros e até ruas sem saída que exigem mudanças completas de personagem. E as cenas / pessoas / emoções / pensamentos / atitudes se sucedem a revelia de planos / sonhos / objetivos. Morrer no palco é egoísmo e desatino; é ignorar que o destino é sempre desconhecido, ainda que a vivência das cenas seja ininterrupta e interesseira. Antes de pensar em morrer no palco, pense em suas conquistas com mais respeito e vigor. Morrer no palco não é de domínio público. Enfrente seu destino, suas decisões, suas intenções, cuidando, principalmente, de quem você PE ou de quem você se tornou com o que lhe aconteceu. Esse é o ritmo, a encenação ideal, o tempo narrativo certo. Morrer no palco só acontece quando as Moiras o quiserem e, com certeza, será no tempo diverso ao seu desejo. Não seja egoísta. Sobreviva!
Profª Claudia Nunes

Nada nunca é igual

  Nada nunca é igual   Enquanto os dias passam, eu reflito: nada nunca é igual. Não existe repetição. Não precisa haver morte ou decepçã...