Um
susto, uma dor, um choque, um obstáculo
Somos arquitetos de nosso próprio
cérebro porque somos os donos das nossas decisões. Mas há momentos e momentos.
Ou seja, há desafios densos e outros nem tanto. Àqueles mais densos, em cena
quem nós construímos ao longo da vida; e, em cheque, quem poderemos ser (e
criar), a partir do momento denso. O susto, a dor, o choque, o obstáculo mais
densos requerem humanidades diversas, daí a dificuldade em efetivar a tal ‘resiliência’
para muitos de nós. Um susto, uma dor, um choque, um obstáculo espatifam
quaisquer vasos de porcelana (ser humano) e, a partir disso, é preciso
encontrar um jeito de mudar os rumos da vida e se recuperar. Não é fácil! Somos
regidos pelas emoções e estas se traduzem em alterações químicas sérias e
importantes em nosso corpo com intensidade, velocidade e, às vezes, desconexão.
Na hora do aperto, é desequilíbrio mesmo, desfalecimento das razões e
esquecimento das boas maneiras. Somos humanos que, na hora, do susto, da dor,
do choque e do obstáculo, nos esquecemos de priorizar nossa saúde mental
adequadamente. Somos incapazes de aceitar e acompanhar o susto, a dor, o choque
e o obstáculo, e desabamos. A colcha de retalhos se esgaça e desfia. A tal
elasticidade emocional precisa de tempo. Crise e tempo passando com outros
movimentos. Crise, tempo e aceitação. Crise, tempo, aceitação e reorganização.
Depois do susto, da dor, do choque e do obstáculo, aproveite o desabafo
emocional e ressurja tal e qual a fênix! Todo processo de mudança vale ouro às
futuras formas de viver os movimentos da vida. Acredite se quiser!
Profª
Claudia Nunes (01.08.2019)
Nenhum comentário:
Postar um comentário