O que nos resta depois da pandemia: depressão disfarçada de falta de vontade ou de ânimo. É perceptível a quase ausência de anima (alma) nos gestos de todos. Energia, moeda de troca da vida útil humana, foi aguada pelo medo, pelo isolamento e pela falta de abraços e beijos. O que nos resta depois da pandemia: depressão advinda de respirações entrecortadas. Nós estamos mascarados, disfarçados, invisíveis. É certo que nossos olhares se cruzam numa linguagem desconhecida e sofrida. Eles nunca andaram sozinhos. Depois da pandemia, sofrimento, tristeza, taquicardia, nostalgia, desgoverno, baixa intensidade energética. É possível apenas pensar em antidepressivos? Talvez... Mas é possível também:
Acreditar, de cara, em si mesmo;
Acreditar que o tempo é de observar e
escutar a si mesmo;
Acreditar que você esconde suas melhores
emoções para esses momentos;
Acreditar que cada atitude pode revelar um
mundo bem melhor para se viver;
Acreditar que muitos podem lhe ajudar
quando você se expõe um pouco;
Acreditar que há prazer em pequenas coisas
como ver o sol nascer e o passarinho cantar;
Acreditar que mudanças de humor são
naturais, mas nunca atemporais;
Acreditar que gentileza, respeito e
dedicação representam esperança às suas emoções;
Acreditar que a arte reconecta o prazer de
viver;
Acreditar que grupos terapêuticos são
pilares para o início da alegria de viver;
Acreditar que revidar ou se vingar tem
consequências irreparáveis;
Acreditar que todo excesso, principalmente
de negatividade, causa mais ansiedade e angustia;
Acreditar que, diante da dor, mesmo
muscular, remédios, médicos e amigos são fundamentais;
Acreditar que energia boa se relaciona com
sono e apetite saudáveis;
Acreditar que mudar as rotas dos
pensamentos gera maior período de bem-estar e alegria;
Acreditar que você é melhor do que tudo o
que lhe aconteceu.
Não aceite filtros tóxicos; crie novos
ambientes...
Prof.ª
Ms. Claudia Nunes (21.12.2021)
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