terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

ACREDITAR que...

O que nos resta depois da pandemia: depressão disfarçada de falta de vontade ou de ânimo. É perceptível a quase ausência de anima (alma) nos gestos de todos. Energia, moeda de troca da vida útil humana, foi aguada pelo medo, pelo isolamento e pela falta de abraços e beijos. O que nos resta depois da pandemia: depressão advinda de respirações entrecortadas. Nós estamos mascarados, disfarçados, invisíveis. É certo que nossos olhares se cruzam numa linguagem desconhecida e sofrida. Eles nunca andaram sozinhos. Depois da pandemia, sofrimento, tristeza, taquicardia, nostalgia, desgoverno, baixa intensidade energética. É possível apenas pensar em antidepressivos? Talvez... Mas é possível também:

Acreditar, de cara, em si mesmo;

Acreditar que o tempo é de observar e escutar a si mesmo;

Acreditar que você esconde suas melhores emoções para esses momentos;

Acreditar que cada atitude pode revelar um mundo bem melhor para se viver;

Acreditar que muitos podem lhe ajudar quando você se expõe um pouco;

Acreditar que há prazer em pequenas coisas como ver o sol nascer e o passarinho cantar;

Acreditar que mudanças de humor são naturais, mas nunca atemporais;

Acreditar que gentileza, respeito e dedicação representam esperança às suas emoções;

Acreditar que a arte reconecta o prazer de viver;

Acreditar que grupos terapêuticos são pilares para o início da alegria de viver;

Acreditar que revidar ou se vingar tem consequências irreparáveis;

Acreditar que todo excesso, principalmente de negatividade, causa mais ansiedade e angustia;

Acreditar que, diante da dor, mesmo muscular, remédios, médicos e amigos são fundamentais;

Acreditar que energia boa se relaciona com sono e apetite saudáveis;

Acreditar que mudar as rotas dos pensamentos gera maior período de bem-estar e alegria;

Acreditar que você é melhor do que tudo o que lhe aconteceu.

Não aceite filtros tóxicos; crie novos ambientes...

 

Prof.ª Ms. Claudia Nunes (21.12.2021)

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