Nunca
estamos sós
Nunca estamos sós.
Somos nós e a morte.
Eis nossa perseguidora.
Uma parceira que ceifa nossa memória
Com uma força duradoura.
Nunca estamos sós
Somos nós e os vazios.
A morte faz colheitas
Ignora destinos
E cria novas histórias.
Somos eleitas.
Mãos no peito
É inacreditável a certeza
Experiencia de loucura
De redemoinho
De vazio
Surpresas.
Nunca estamos sós
Somos nós e outros desajustados
É alucinação de olhos abertos
É vida fora da caixa
É tempo reforçado de fragilidades
É hora de emoções descortinadas
E nós sem contar idades.
Nunca estamos sós
Somos nós e os invisíveis
Imaginação que conforta e engana
Imaginação que paralisa e alucina
Com gana.
Não sei mais o que pensar
Nunca estamos sós
Mas Carpinejar avisou:
Depois é nunca,
Mesmo em dias de estranhos sóis
Prof.ª
Ms. Claudia Nunes (25.01.2022)
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