Pensando em Páscoa
(Pêssarr, em hebraico = passagem). É um jogo de memória. É uma forma de lembrar
que precisamos ter mais humildade, paciência, consciência ecológica, amor
verdadeiro, força de vontade e juízo. Sim, devemos reorganizar nossos
sentimentos ao encontro de mais juízo e identidade. Nós, humanos, somos luz do
mundo, mas sozinhos não iluminamos nada e nem ninguém. Eu e o outro promovemos
a fé e a confiança necessárias às promessas, às alianças, ao sucesso, à
superação e ao entendimento dos nossos dias sem tantos problemas. Da Natureza,
somos as criaturas das mudanças e do pensamento; da curiosidade e da
criatividade; logo somos símbolos de uma representação de fé, comunhão e
solidariedade. E precisamos de mais libertações das mentiras, das falsidades,
das maldades, das indiferenças e das malícias. Páscoa é a lembrança de jantares
em família; risos na mesa; trocas de afagos e abraços; conversas francas; sem
pressas, desatenções ou celulares. Nós não somos mais escravos de nada ou
ninguém; e nem deveríamos optar por sê-lo em nome da modernidade, civilização
ou atualização. Não somos mais cordeiros; mas devemos nos ‘alimentar’ de bons
fluidos e energias, quando diante de um bem, um bom, uma bonança, um benefício,
uma beleza sem orgulhos bobos; e devemos saber juntar e viver as diferenças com
respeito e silencio. Silencio é a tônica dos dias atuais sem que se perca a
identidade ou a verdade. Silêncio é a tônica da gratidão mesmo se for nossa
última opção de bem-estar. Páscoa é herança de fé e de força seja ela sentida
como ‘Easter’ (adoração à deusa Ishtar) ou ‘Pêssach’. Páscoa traz o conceito de
primavera: reflorescer, revitalizar. Páscoa é a fertilidade de campos, corações
e mentes para um novo tempo ou ciclo de vida. Páscoa é uma passagem de vida
para uma nova vida cheia de oportunidades e surpresas: daí a representação do
coelho (fértil) e do ovo (início da vida). Até os dias de hoje muitas histórias,
de culturas diferentes, se uniram para agradecer e entender este momento. Há
uma grande ritualização necessária a sensação de renascimento, mesmo que a
penitencia seja importante. É um período de parada, entendimento, menos
velocidade, mais interiorização, de expectativa sobre morte e ressurreição:
metáforas da nova oportunidade de mudarmos nossas formas de viver como lagartas
e reviver como borboletas. Eu acredito nisso. Eu acredito muito nisso. Estamos
às portas de uma entrada para a verdadeira ‘vida eterna’ e precisamos decidir
vivê-la com menos invenções, restrições ou tensões junto aos outros tão
importantes em nossas vidas. Páscoa é isso: outra data para decidirmos o que
seremos nos próximos dias e quais valores / pessoas nos envolverão com graça,
calma e amor. Chocolate é bom; mas o amor ao próximo é fundamental. Claudia Nunes
O mundo é desconhecido e estou desbravando a mim mesma para aceitar o mundo como ele é. Como professora (Estado), Tutora em cursos de EAD, Revisora de Material Didático e MESTRE em Educação (UNIRIO), estou seguindo a vida fazendo o que gosto, como gosto e com quem gosto muito. Escrevo e publico textos para me esvaziar de mim e poder aceitar o Outro como vier. De resto meu vicio é o mundo virtual, ainda que eu nao seja dissimulada. Mutante? Isso! Eu gosto de ser mutante!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nada nunca é igual
Nada nunca é igual Enquanto os dias passam, eu reflito: nada nunca é igual. Não existe repetição. Não precisa haver morte ou decepçã...
-
Cuidados paliativos. Cada vez que eu ouço isso lembro de minha mãe. Luta por qualidade de vida e não por saúde não é fácil para os filhos...
-
Um pouco desse livro FANTÁSTICO. É apenas a INTRODUÇÃO. Há o livro em PDF, mas tenham o livro físico. Muito importante. Bo noite! DAMÁSIO, A...
Nenhum comentário:
Postar um comentário