segunda-feira, 2 de julho de 2018

Antes do 'mundo', ambientes de formação

Há novos comportamentos em vigor cuja imprevisibilidade exige mais ORIGINALIDADE, CRIATIVIDADE, REFLEXÃO e ATITUDE. Nós precisamos de três ‘Es’: Estímulo, esforço e experiência. Se vamos ajudar nossos jovens a se estabelecerem em sociedade com comportamentos mais positivos e menos tóxicos, e a enfrentar seus momentos, basicamente, interpessoais, com mais habilidade emocional, essa tríade é a melhor opção.
Neste aspecto, há três ambientes de formação: família, escola e MUNDO. Ainda que se interpenetrem, a família é o ambiente-código fonte, a escola é o ambiente de convergência informacional e relacional junto a fonte; e o MUNDO... Ah! o mundo... Este é o ambiente cruel (mas que ensina) em que a fonte, a informação e a cultural são usadas com estratégia e criatividade.
Ainda assim os ‘novos jovens’ requerem mais do que informação; eles exigem informação trabalhada para / com valorização do que sabem para o que devem saber com discussões abertas, diferentes, e com tempo de reflexão, mesmo em grupo. É o tempo da construção de um sujeito emocional, cognitivo e atitudinal; e esta união constrói sujeitos sociais mais equilibrados e solidários.
Vamos agir na incerteza, não para descartá-la ou somente entendê-la, mas sim para saber conviver com ela junto a ferramentas mentais, físicas, emocionais coerentes.
Vamos seguir o alerta de Marco Silva e criar uma ‘sala de aula interativa’; vamos acreditar em Edgar Morin e reconhecer que há ‘saberes necessários à aprendizagem no século XXI’; e vamos repensar mesmo a sala de aula e sua dinâmica, tendo em vista o AUTOCONHECIMENTO e a SOLIDARIEDADE entre todos. Nada que seja drástico, mas algo que precise ser uma mudança contínua.
A complexidade humana se retraiu em alguns aspectos (solidariedade, empatia, escuta) e se ampliou em outros (indiferença, desconfiança, individualidade). Por quê? Nossa cultura estranhamente ‘desgovernada’ começa a recuperar sua força no chão evolutivo das relações quando foca seu olhar no entendimento do que seja CONVIVÊNCIA, conceito que contem outros conceitos como ÉTICA, RESPEITO, DIVERSIDADE, RECONHECIMENTO junto a uma sociedade ainda majoritariamente competitiva e violenta. A emoção da EMPATIA!
Em todos esses pontos do movimento, não há garantias, não deve haver garantias, apenas precisamos fortalecer os cuidados com a sobrevivência de nossos ‘mais jovens’ entre todos os sujeitos sociais em espaços / territórios / ambientes de infinitas possibilidades, desafios e direções. Como? Entendendo e aceitando variados processos de MEDIAÇÃO. É o mundo do DIÁLOGO pleno, não mais do MONÓLOGO mecânico.
Profª Claudia Nunes

Nenhum comentário:

Nada nunca é igual

  Nada nunca é igual   Enquanto os dias passam, eu reflito: nada nunca é igual. Não existe repetição. Não precisa haver morte ou decepçã...