segunda-feira, 2 de julho de 2018

Cadeira Vazia

Fim de noite e eu pensando na vida. Incompreensível certas situações. Mas é preciso vivê-las de maneira forte e equilibrada. É uma luta romper ligações muito fortes, só que, as vezes, não posso remediar... nem dá... Incompreensível é a senha para seguir em frente com dignidade e amizade... de outrem. Meu tema de capa hoje me incomodou bastante. Impossível pensar, puxar pela memória, reviver promessas e, hoje, nem mesmo poder dirigir palavras, fazer perguntas ou trocar ideias. É a cadeira vazia que entristece e incomoda. Cadeiras vazias ilustram o tom das surpresas que vivemos independente de nós mesmos. Nunca a cadeira vai ficar vazia, pensamos, mas hoje está e muito distante. Hoje está. Outros transitam por ela sem conhece-la ou lhe atenderem realmente. Simplesmente a usam e você nem pode alertar ou sugerir atenção. Você, do outro lado, da rua, não sabe o que fazer mas nem precisa. Ela está vazia pra você e, tendo outros cuidados ou não, você só pode olhar... eu só olho... Pena! Cadeira vazia é memória perdida, cortada, negada... Fim de noite e eu pensando na vida de uma cadeira vazia que insiste em não desaparecer de vez... Incompreensível! Durmo um pouco mais triste, febril (ela voltou) e pensando: há vida depois da cadeira vazia? Há sim: o dia seguinte e tudo o que preciso fazer para recolocar cadeiras cheias em seus ou noutros lugares. Elas precisam do valor que merecem, pedem e oferecem... BOA NOITE!!!
Profª Claudia Nunes

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