segunda-feira, 2 de julho de 2018

E quando mudar é necessário


Eu não sei você, mas, na vida, mudar é necessário.
De tempos em tempos, mudar exige um novo cenário.
Há dúvidas, inseguranças e desejos falsários.
E o amanhã é muito assustador e bem arbitrário.

Mudar é um processo de mínimos passos visionários.
È um mal estar sem respostas ou trejeitos primários.
Princípio do bem e da alegria bem era de aquário.
Mas eu quero seguir em frente com obstáculos menos voluntários
E mudar de novo como um operário.

Só que não sei quais decisões tomar fora do armário.
Há uma ansiedade por demais literária e um apego ordinário.
E o tempo segue passando adversário,
Trazendo charme à vida e também certos limites etários.

Mudar é um jeito de ‘ser gente’ de bem e solidário.
É brincar com o afeto para ser reto, decente e visionário;
É seguir reparando emoções e vocabulários.
É crescer juntando pedaços e abraços planetários.
Então mudar é meu melhor jeito de ser revolucionário.

Sou atento, lento, discreto e solitário.
Vou virar uma página, uma esquina, para criar um tempo de contrários.
Um tempo pleno de desafios sem escutar comentários.
Vou arranjar meus novos dias a partir de gestos voluntários.
Vou experimentar intensidades, frequências e volumes sem itinerários.
Não quero dar razão aos ventos e olhos alheios de poucos salários.

Para construir passatempos sem questionários ou vigários,
Mudar é necessário para inverter todos os pré-inventários.
É um disparate? É uma surpresa? É uma obrigação? É sanguinário?
Talvez. Às vezes. De repente. Tudo é temporário.
Mas mudar é sumariamente necessário.

De frente, meu mapa de habilidades, civilidades, comunidades, adversários.
Essa é a verdade que sempre faz aniversário.
Eu preciso estar preparado e solidário.
Sou um personagem social e templário.
Sou um pequeno sumário que não aceita chantagens inúteis
Ou encontros meramente arbitrários.
A luta é para mudar agora ao som de diferentes canários.
Mudar é realmente necessário, seu Mário!

Vou juntar idades e meus diários.
Porque nada na vida é secundário ou precário.
Quero mudar com poucos acessórios ou hábitos carcerários.

Não há jeito, mudar parece um documentário: parte do embrionário!
Então, como eu, ‘topas’ esse desafio interplanetário como um expedicionário?
Faça um comentário! Você é meu destinatário!
Vamos negar o funerário e sermos mais humanitários?
É hora do imaginário e do que seja realmente necessário!

Profª Claudia Nunes

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