segunda-feira, 2 de julho de 2018

Jovens Habilidades e o século XXII

Jovens a esmo. Jovens ociosos. Jovens sem destino. Jovens indiferentes. Jovens ignorantes. Jovens alienados. Jovens solitários. Jovens suicidas. Jovens precisando de AFETO e formas de aproximação, imersão, convergências realistas, pacientes, limitantes, organizadas, respeitosas). É isso! Essa é a necessidade de uma sociedade do século XX a uma sociedade do século XXI. Vamos preparar seres vivos humanos para conviver com outros seres vivos humanos com mais equilíbrio, estratégia, solidariedade e objetividade.
‘Chutar o balde, vez por outra, é importante e faz parte, todos estamos em grupo e em momentos diferentes da vida tanto biológica, quanto social, emocional e física; MAS sempre, como sempre estivemos com faixas etárias diversas em comunhão (vivendo junto), é importante pensar por que, hoje, é tão difícil preparar o grupo de jovens para viver o próprio século XXI ou XXII? Sim, pensemos no século XXII. Como afirma o texto do samba enredo da Vila Isabel 2018, ‘corra que o futuro vem aí’.
Nossos jovens precisam de habilidades que os projetem para dentro e para fora de sociedades, seus dogmas, crenças / regras para o próprio crescimento emocional e daí cognitivo e físico. Só que alguém não está dando conta da sua parte. O que falta? Jovens X Z e Alpha perderam o chão familiar porque a sociedade mudou seus interesses e suas prioridades. E ai não há emoção que de conta dos comportamentos!
Todos sabemos que o fio de meada ou o prumo atencional precisa ser novamente cooptado para que o foco seja retomado e as aprendizagens sejam mais saudáveis. É uma decisão e uma ação contínua. É uma decisão fácil, mas com manutenção difícil. Mas é isso: a conquista de uma sociedade jovem mais equilibrada demanda um desejo, uma decisão e muito esforço diário. Será que estamos preparados ou nos preparando realmente?
Na escola, fora salas de aula mais flexíveis, com alunos fora de fileiras e em muitos casos trabalhando em grupo, como sugere a experiência canadense, revisão metodológica e flexibilidade avaliativa são a base de possíveis mudanças; mas o valor real de uma construção de habilidades socioemocionais plenas está em outros elementos, as vezes bem subjetivos, como postura, forma de aproximação, escuta sensível, respeito ao que o aluno sabe, liberdade de expressão organizada, apreensão real do contexto e sempre boa participação dos responsáveis no processo.
A proposta é criar ambientes dinâmicos e desafiantes. Ideia: fortalecer os alunos em seus sonhos, desejos e potencialidades; além de oferecer oportunidade de ele mesmo trabalhar suas tensões, baixa autoestima, chateações, diferenças ecomplexidades da idade), mesmo fora da escola.
No campo das políticas públicas: a ideia é revisão do currículo da formação de professores; reorganização do próprio currículo a que se submeterão os alunos; investimento na administração e no pedagógico da escola; valorização do docente + formação continuada; ações continuadas e adaptações adequadas às necessidades escolares; e de novo, o envolvimento de todos no processo de aprendizagem. Sempre o diálogo e a escuta oferecem elementos claros para os 'passos seguintes'
Ah! Acreditamos que seja importante entender (e utilizar) o conhecimento neurocientífico sobre como se estrutura a memória, a atenção, a emoção e, por fim, a neuroplasticidade, um conceito 'guarda chuva' para vários momentos de mudança e adaptação do sistema nervoso biológico e social..
Mas isso é assunto para outro dia!
Até Claudia Nunes

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