Conexão. Conexão
total. Hoje ‘conexão’ é a senha para criarmos novos comportamentos num mundo
cuja tecnologia digital é a primazia para TER. Lembram-se da casa da Família
Jetsons? Pois é... Estamos quase lá. Mas não é isso o importante. Importante é
como conviver e interagir num lugar assim: frio e quase sem corpo. Somos um
presente muito desarranjado. Somos um futuro, pura especulação. Somos um
passado ignorado. Mais do que equipamento, nossos desafios relacionam-se à
manutenção do desenvolvimento de valores humanos positivos e solidários. Velhos
equipamentos = velhas performances não é uma sentença verdadeira ou fim de
caso. Velhos equipamentos precisam ser reinventados e reconfigurados à
realização da nossa humanidade. Nós precisamos atrair o bem estar, a satisfação
e o prazer de ser ser vivo humano, com inteligência e criatividade. A revolução
do lar começa quando perdemos a vontade de compactuar com hábitos e certezas
dos outros; começa quando reconhecemos que quem quer o controle de tudo não tem
o controle de nada; começa quando o melhor da vida somos nós mesmos. Valores
como respeito, paciência, compreensão, fidelidade, atitude, dentre outros,
regulam a temperatura de quaisquer relações e iluminam os ambientes em que
precisamos estar para SER. Nós precisamos transferir nossas incertezas,
preconceitos e dúvidas para outras searas: é a sublimação que nos liberta.
Velhos equipamentos podem se transformar em novos movimentos de SER e ESTAR sem
arranhar nossa essência. As tecnologias digitais mudaram nossa vida
radicalmente, mas isso não é nada quando, por exemplo, valores éticos e morais
estão sob nuvens escuras ou fogo cruzado geracional. Nossas mentes são ilhas de
tempo, emoções e pensamentos singulares, e, vez por outra, precisam de
revoluções do que seja superior, também, a nós mesmos. Nada grandioso precisa
ser feito porque ações grandiosas tendem a ser difíceis de sustentar; nós
precisamos de pequenos gestos, limpezas, trocas e experimentações e
dispositivos que nos ofereçam habilidades para receber e interpretar sinais,
além de rodar, como um aplicativo, em nosso cérebro, informações de maneira
inteligente, objetiva e focada. A revolução do lar é coisa de gente pequena e é
o desespero das ‘gentes grandes’; ela precisa dos comandos certos, estímulos
adequados e aprendizagens constantes. A revolução do lar é como um jogo de
videogame: frente ao controle manual, nós investimos corpo e mente na conquista
de pessoas, territórios e muitos objetos assoberbadamente. Cuidado! A revolução
do lar é uma tomada de consciência de que somos um capricho da Natureza que deu
certo e, por isso, precisamos ‘nos acertar’ entre nós mesmos. Somos
singularidades que exigem conexão, mas que, diante da velocidade tecnológica,
estabelecemos rumos menos humanos às nossas trajetórias de vida. Então,
aproveite a senha do mundo XXI e viva seu grande amor! Coma seu chocolate!
Beije muito na boca! Rompa com a mesmice do trabalho! Seja sincero,
principalmente, com você mesmo! Estabeleça limites claros às pessoas!
Desapareça vez por outra! Busque novas informações / conhecimento! Ajude! Doe!
Seja ético! Valorize! Seja humilde. Esses são os ingredientes da fórmula para
revolução do lar e do nosso dia a dia. E nada disso exige tecnologias, isso
exige o cérebro e suas grandes funções superiores. Desligue-se e ligue-se sem
medo! Vale á pena!
Profª Claudia Nunes (07/08/2019)
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