sábado, 9 de novembro de 2019

GOLPES EMOCIONAIS



Todas as experiências da vida nos preparam para vivermos grandes golpes emocionais. Todos os estímulos recebidos desenvolvem nossas memórias para que tomemos as melhores atitudes, principalmente, diante dos grandes golpes emocionais. Será verdade? Não! Experiências e estímulos podem APENAS amenizar a intensidade dos golpes emocionais, se e quando nós tivermos / temos consciência de que, tanto as experiências, quanto os estímulos, relacionam-se com APRENDIZAGEM de ser vivo humano. Só que há aquelas pessoas que, nem reconhecem esse aprendizado, nem acreditam nesse resultado como potencial forma de qualificar o próprio desenvolvimento emocional. Experiências e estímulos atravessam o corpo e a mente humana, agenciando grupos de neurônios por caminhos e junções diversas. Daí nossas diferenças de temperamento, visão de mundo, comportamento e filosofias de vida. De pronto, reconheça: RESPEITO é a base de tudo! Mágoas, tensões, brigas, decepções, exemplos negativos, às vezes, não tem formas de controle interno; às vezes, somos pequenos demais, imaturos demais; então não há como confrontar, ignorar, pensar criticamente. Pelos exemplos, a AUTOESTIMA se distorce, fragiliza, é minada já na mais tenra idade. Atenção! Cuidado! Nenhuma emoção é vivida de maneira igual, então AJUDAR a recuperar a vitalidade e aproveitar as coisas boas da vida são atitudes fundamentais em nosso tempo. É preciso ter prazer em ajudar sem se envolver! E eis, de novo, o grande dilema de muitas pessoas, em muitas profissões: NÃO SE ENVOLVER. É conectar sem se aprofundar. É manter a desconexão sem ilustrar indiferença. Mas como, já que conectar é sentir e desconectar é se isentar? Nós precisamos de anestesias emocionais e estas advêm da memória e da atenção. E os golpes emocionais brincam com essas funções humanas de maneira a nos distrair dos pensamentos que solucionem quaisquer problemas. “Todos, em maior ou menor medida, experimentamos, em algum momento, falta de interesse pelas relações sociais, pela comida, pela comunicação com os outros” etc. Gradativamente, os golpes emocionais levantam um muro diante de nossos olhos e perdemos o caminho da evolução pessoal e social. Nós “não sentimos nada diante das expressões de carinho, não precisamos de ninguém do nosso lado e nenhum estímulo nos produz prazer, nem a comida, nem a música… nem nada”. O que acontece? PROTEÇÃO. Hoje em dia, criar nichos protetivos para manter o bem estar em geral é fundamental na vida em sociedade ou na família. Proteger para não sofrer. E, nesse processo, corpos e mentes humanas seguem definhando em suas capacidades e habilidades, por exemplo, sociais. Em xeque, problemas nos “julgamentos, pensamentos e emoções. O lóbulo frontal, relacionado com a tomada de decisões, se reduz. Os gânglios basais, relacionados com o movimento, ficam afetados até o ponto em que até nos levantarmos da cama exige um grande esforço. O hipocampo, relacionado com as emoções e a memória, também perde volume. É comum que tenhamos falhas de lembranças, que soframos sem defesa, que fiquemos obcecados por pensamentos negativos”. Para além do RESPEITO aos sentimentos alheios, é preciso AJUDAR o outro a mudar comportamentos, basicamente emocionais. Nós precisamos ajudar o outro a viver, e não apenas sobreviver. Sugestões de ajuda: dê colo amistoso, paz de espírito, tranquilidade, ouvidos sinceros, alegria, palavras de afeto, presença, proximidade silenciosa, espaço para a fala ou o choro compulsivo, ‘abraços quentinhos’, opções para mudanças reais etc. Lembre-se: “viver é SENTIR em toda sua intensidade”. Portanto, prepare-se realmente e com SAÚDE!

Profª Claudia Nunes (08/09/2019)

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