Todas as
experiências da vida nos preparam para vivermos grandes golpes emocionais.
Todos os estímulos recebidos desenvolvem nossas memórias para que tomemos as
melhores atitudes, principalmente, diante dos grandes golpes emocionais. Será
verdade? Não! Experiências e estímulos podem APENAS amenizar a intensidade dos
golpes emocionais, se e quando nós tivermos / temos consciência de que, tanto
as experiências, quanto os estímulos, relacionam-se com APRENDIZAGEM de ser
vivo humano. Só que há aquelas pessoas que, nem reconhecem esse aprendizado,
nem acreditam nesse resultado como potencial forma de qualificar o próprio
desenvolvimento emocional. Experiências e estímulos atravessam o corpo e a
mente humana, agenciando grupos de neurônios por caminhos e junções diversas.
Daí nossas diferenças de temperamento, visão de mundo, comportamento e
filosofias de vida. De pronto, reconheça: RESPEITO é a base de tudo! Mágoas, tensões,
brigas, decepções, exemplos negativos, às vezes, não tem formas de controle
interno; às vezes, somos pequenos demais, imaturos demais; então não há como
confrontar, ignorar, pensar criticamente. Pelos exemplos, a AUTOESTIMA se
distorce, fragiliza, é minada já na mais tenra idade. Atenção! Cuidado! Nenhuma
emoção é vivida de maneira igual, então AJUDAR a recuperar a vitalidade e
aproveitar as coisas boas da vida são atitudes fundamentais em nosso tempo. É
preciso ter prazer em ajudar sem se envolver! E eis, de novo, o grande dilema
de muitas pessoas, em muitas profissões: NÃO SE ENVOLVER. É conectar sem se
aprofundar. É manter a desconexão sem ilustrar indiferença. Mas como, já que
conectar é sentir e desconectar é se isentar? Nós precisamos de anestesias
emocionais e estas advêm da memória e da atenção. E os golpes emocionais
brincam com essas funções humanas de maneira a nos distrair dos pensamentos que
solucionem quaisquer problemas. “Todos, em maior ou menor medida,
experimentamos, em algum momento, falta de interesse pelas relações sociais,
pela comida, pela comunicação com os outros” etc. Gradativamente, os golpes
emocionais levantam um muro diante de nossos olhos e perdemos o caminho da
evolução pessoal e social. Nós “não sentimos nada diante das expressões de
carinho, não precisamos de ninguém do nosso lado e nenhum estímulo nos produz
prazer, nem a comida, nem a música… nem nada”. O que acontece? PROTEÇÃO. Hoje
em dia, criar nichos protetivos para manter o bem estar em geral é fundamental
na vida em sociedade ou na família. Proteger para não sofrer. E, nesse
processo, corpos e mentes humanas seguem definhando em suas capacidades e
habilidades, por exemplo, sociais. Em xeque, problemas nos “julgamentos,
pensamentos e emoções. O lóbulo frontal, relacionado com a tomada de decisões,
se reduz. Os gânglios basais, relacionados com o movimento, ficam afetados até
o ponto em que até nos levantarmos da cama exige um grande
esforço. O hipocampo, relacionado com as emoções e a memória, também perde
volume. É comum que tenhamos falhas de lembranças, que soframos sem
defesa, que fiquemos obcecados por pensamentos negativos”. Para além do
RESPEITO aos sentimentos alheios, é preciso AJUDAR o outro a mudar
comportamentos, basicamente emocionais. Nós precisamos ajudar o outro a viver, e
não apenas sobreviver. Sugestões de
ajuda: dê colo amistoso, paz de espírito, tranquilidade, ouvidos sinceros,
alegria, palavras de afeto, presença, proximidade silenciosa, espaço para a
fala ou o choro compulsivo, ‘abraços quentinhos’, opções para mudanças reais
etc. Lembre-se: “viver é SENTIR em toda sua intensidade”. Portanto, prepare-se
realmente e com SAÚDE!
Profª Claudia Nunes (08/09/2019)
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