sexta-feira, 8 de maio de 2020

Aberturas e outras conexões


“Longe de ser um escudo eficaz, a ilusão de invulnerabilidade desencoraja a reação que teria fornecido uma proteção genuína”. Fiquei pensando nisso. Nós, humanos, precisamos manter aberturas internas para desaguar emoções que precisamos lidar sozinhos ou não. Nós precisamos parar de ter medo da exposição emocional seja ele em que tom for para tranquilizar os batimentos cardíacos e os comportamentos intranquilos. É uma forma contínua de conexão. É uma maneira de obter o reconhecimento coletivo: somos humanos; somos os chamados ‘de carne e osso’. Importante a empatia, a resiliência e a solidariedade; mas mais importante é o autoconhecimento emocional para construir auras e atitudes relacionadas a estas palavras, e seguir em frente. Quando estamos sós, pelo tempo que for, temos a oportunidade de renovar energias de proteção e nos esforçar para não perder o fio da meada da vida: é a sobrevivência sem artifícios. Nós temos que aproveitar, criar uma mesa de verdades e mentiras, impedir ilusões reconfortantes, jogar os dados da memória e enfrentar a casa sem medo de ser feliz. Difícil? Com certeza! Só que ninguém quer morrer antes do tempo e, como esse tempo da morte é desconhecido, precisamos aceitar determinadas desordenações, imprevistos, imperfeições e erros para surfar ondas maiores de paz, tranquilidade, alegria e fé, no dia seguinte. Essa é a onda perfeita! Essa é a grande coragem! Respiremos fundo, aceitemos inspirações e nos joguemos no tempo com poucos medos. A hora é essa! Ouse!

Profª Ms Claudia Nunes (31.04.20)


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