Nada na vida é caminho que devemos seguir
sozinhos. Mas tem horas que a própria vida nos joga em terreno movediço com a
mensagem: se vira! É a hora da verdade. Uma verdade que contém tudo o que nós
aprendemos enquanto crescíamos. A hora da verdade é a hora em que realmente
sabemos quem somos e de onde viemos. Logico que precisamos de apoio, conselhos,
parcerias. Mas coube a nós o desafio e cabe a nós, comportamentos e decisões
para seguir na/em frente. Nessa hora também surgem os julgamentos, seus e de
outros. Não devemos ligar. Julgamentos são escutas que diminuem a velocidade
das ações para que pensemos próximos caminhos ou descartemos algumas
informações. Com discernimento, isso não é tão ruim... Nós devemos sim criar
coragem para estarmos presentes sob quaisquer motivos e sabermos desenrolar
cada sub-desafio com calma e coragem. Todos os sentidos estão entregues a estes
momentos. É a jornada à sintonia emocional. É um tempo de trabalho sério para
criar respirações mais equilibradas a nós mesmos. É a maneira de se encontrar a
harmonia interior, apesar de. Não é fácil. Sabemos que, vez por outra, nós
vamos sucumbir às nossas raízes primitivas e agir no susto ou no desespero. Só
que, na jornada da sintonia emocional, há preparações internas. Há diminuição
da intensidade da sensação de se pisar em terreno movediço, principalmente,
quando este terreno significa a presença da D. Certeza Ruim. É a hora da
percepção de que o fundo do poço tem um porão cheio de molas que, tanto
sustentam o movimento de subir e descer (momentos de altos e baixos), quanto,
quando pisadas com força, nos levam diretamente para a luz fora do poço. É o
que dizem ‘tudo dá certo no final”. Em ambas as situações, nós só temos o ‘se
vira’ como responsabilidade. Resta sabe: em cada impulso da vida, você sabe se
virar? Eu sigo me experimentando...
Prof.ª
Ms. Claudia Nunes (12.05.20)
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