Em tempos de isolamento social, a solidão
é parceira e precisamos oferecer um diálogo equilibrado com ela. Nós estamos de
frente à questão da existência: ‘quem somos nós’; e estamos com medo da
resposta. E a presença da solidão aumenta o abismo entre ‘ser’ e ‘estar’ vivo.
Muitos pensamentos ruins nos atravessam. Várias emoções negativas nos acessam e
incomodam. E nós nos afastamos da sobriedade e da sanidade gradativamente. É um
alto custo e estamos em solidão. É nós estamos com menos sentidos e
significados quanto à vida. De repente, nós vibramos energias sombrias e
desconectamos da chamada ‘paz de espírito’. Não somos fortes, nem corajosos e,
muito menos pacientes. Tudo o que negamos (medo, vergonha, sofrimento,
tristeza, decepção, mágoa) surge como ondas tsunamis incontroláveis e nós
estamos sozinhos. Pensando na vulnerabilidade de Brenè Brown, em seu livro “A
coragem de ser inperfeito”, a solidão é outra emoção real presente em nossas
vidas, tanto é que a ocupamos com muitos movimentos na vida cuja senha é
produtividade. E a solidão, assim como a vulnerabilidade, é o momento em que nascem o amor, a aceitação, a alegria, a
coragem, a empatia, a criatividade, a confiança e a autenticidade. Essa é a
atitude mental que nós devemos ter diante da vulnerabilidade expressa na
sensação de solidão. Como a vulnerabilidade, a solidão também poder ser
incerteza, risco e exposição emocional. E o que podemos fazer? Sobreviver e
criar um novo amanhecer. Não pense em romantismo barato, apenas sinta o
romantismo por um prisma incrível, diferente e luminoso.
Profª
Ms. Claudia Nunes (25.04.20)
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