Num mundo confortável, nós estamos sempre
prontos a nos colocar ao lado de alguém que atravessa uma grande dificuldade.
As vezes até assumimos alguns desafios alheios acreditando que somos muito
poderosos. Mas quando o desafio é nosso, assumimos um lado ostra. Estamos
fechados. Ignoramos nossas possibilidades. Fechamos a porta de quem realmente
somos. Em ostra, reconhecemos nossas fragilidades. Em ostra, não controlamos a
saída de nossas fraquezas. Logo por que dividir? Difícil. A exposição é uma
câmara de tortura; é um risco social; é aceitar a vida em corda bamba; e é
destruir a própria imagem. Triste. Estamos hoje na ostra. E as máscaras estão
desmoronando. Estamos inseguros, assustados, tensos, ansiosos, esperançosos,
irritadiços, reativos, perdidos e impacientes. É muita confusão. É a tal câmara
de tortura. A possibilidade da troca afetiva e o desaguamento das insatisfações
estão limitados. Como encontrar coragem para viver este momento? Enfrentamento,
positividade e atitude. Nunca deixaremos de acessar nosso ‘modo ostra’ quando
os medos quiserem fazer morada. Nós devemos entender que ninguém vive nossa vida,
que as pessoas podem nos ajudar e que tudo é uma questão de atitude, decisão e
postura. Estes são outros limites para que as exposições emocionais mantenham
suas características: compreensão e superação. Acredite, ‘fora da ostra’ há uma
vida bem saudável e amiga.
Prof.ª
Ms Claudia Nunes (26.04.20)
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