terça-feira, 12 de maio de 2020

Num novo mundo, se joga!



Da noite para o dia, nós nos interessamos por nossas próprias vidas. É tempo de se perguntar: valeu a pena? Embora estejamos mais tristes, é hora de pensar em gostos, crenças, amigos, trabalho, diversão, amor. Em casa, estamos em crise, com medo, agoniados e, lógico, esperançosos. É hora da experiência de expressão dos sentimentos: todos eles... Por dentro sentimos que há borbulhas de emoções que precisam de livramento. Não temos escapatória. Por vivermos num mundo altamente veloz, nunca paramos para pensar realmente ‘quem somos nós’, na fila do banco. Nós sempre acreditamos que seriamos a ‘última bolacha do pacote’. Puro engano! Em isolamento, nós precisamos nos esforçar para reconhecer erros e defeitos. Primeiro, ignoramos essa hora. Depois, sentimos que o melhor é aceita-las. Por último, abrimos o peito para a vida. Estamos sós, por que não? O isolamento chama atenção para tudo o que não temos atenção real: nós mesmos com nossas esquisitices. Estamos traídos pelo tempo. E traídos, negamos, ignoramos, enfrentamos, nesta ordem. A aura de segurança segue sendo corroída, vazada, escorrendo. Não devemos nos privar desta hora. Nós devemos aceitar a capacidade de viver e sentir sozinhos. Nós devemos aproveitar a hora e trilhar novas maneiras de ser. É cobrir o corpo e a mente com outro véu protetor. Um véu mais poroso, com tramas fortes e multicolorido. É hora de se entregar à necessidade de ser feliz, num mundo totalmente diferente. Como? Sei lá! Se joga!

Prof.ª Ms. Claudia Nunes (12.05.20)




Nenhum comentário:

Nada nunca é igual

  Nada nunca é igual   Enquanto os dias passam, eu reflito: nada nunca é igual. Não existe repetição. Não precisa haver morte ou decepçã...