Não há porque negar: somos vulneráveis.
Passamos a vida fazendo coisas, nos protegendo, negando emoções e fingindo
força. Não há porque negar: somos sentimentais demais. Nós ajudamos os outros.
Nós escutamos os outros. Nós nos condoemos pelos outros. Nós estamos sempre
cheios de máscaras e criando blefes em torno de nossa personalidade por causa
dos outros. O melhor de tudo é aparentarmos ser corajosos e fortes. Com esses
adjetivos somos respeitados e admirados: autoestima e qualidade. Medo e
desconforto estão resguardados / escondidos. Segundo
Brenè Brown, em seu livro, ‘A coragem de ser imperfeito’, a vulnerabilidade não é algo bom nem mau:
não é o que chamamos de emoção negativa e nem sempre é uma luz, uma experiência
positiva. Ela é o centro de todas as emoções e sensações. Portanto, somos
humanos feitos para o sentir e sentir é
estar vulnerável. Não devemos abrir mão das nossas emoções, nem nos
afastarmos das nossas memórias. Vulnerabilidade é uma característica humana que
torna o humano bem humano e capaz de viver entre humanos sem precisar não ser
um humano de verdade. Não tenhamos medo. Vamos sentir ou demonstrar o sentir
para sobreviver às sombras da vida. Vamos aceitar nossas vulnerabilidades e
crescer. Não é fácil e nem simples... só vale a pena...
Profª
Ms. Claudia Nunes (25.04.20)
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