Todo dia é um dia de vida.
Não penso na morte apesar de sabê-la
parceira.
Todo dia eu não sei o que fazer.
Só sei que preciso reviver
E me mostrar guerreira.
Todo dia só posso pensar nos perdidos
Mas quero os achados
De tempos bem menos comedidos.
Todo dia meu corpo requer cuidados.
Só não sei como movimentá-lo,
Sem um verdadeiro jogo de dados.
Todo dia é tempo de ser feliz.
Só não sei envolver este momento
Com a liberdade necessária a minha raiz.
Todo dia o mundo não aceita barganhas.
Por isso não sei viver meu estado de
graça
Sem pequenas façanhas
Ou agir no peito e na raça.
Todo dia eu sei que o tempo é sinistro,
Aceito que estou solitária,
Mas não sei o que fazer sem deixar um
registro
Ou sem parecer uma otária.
Então, todo dia é dia de apenas ser eu,
Lugar seguro com pontos iguais a
camafeu.
Todo dia só quero paz,
Porque sinceramente, sempre fui muito
capaz.
Nunca duvide!
Um a zero para mim, rapaz!
Profª
MSc Claudia Nunes (01.04.20)
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