O que é ser doente? É inutilizar o valor
maior da vida humana: o respeito. Somos doentes de respeito. Nós carregamos
homens doentes. E desse mal, nós precisamos nos livrar. Este livramento é a
mudança que nos espera e nos fortalece para ‘ser gente’. Ser doente é ignorar a
barbaridade dos outros e encarar a própria selvageria com nariz em pé,
ignorando o poder desta solidão. Ser doente é destruir, aos poucos, o anima e
escravizar-se a certo lugar, pessoa, pensamento ou sentimento. Ser doente é
peregrinar em buscas ou corações áridos e complicados. Ser doente é romper com
a essência e ficar ao sabor de ignorâncias, desrespeitos e inimizades. Ser
doente é um odiar-se constante e criar ‘insuportabilidades’ ao redor. Nós não
nascemos para uma vida certinha, lógico. Nós nascemos para crescer aos saltos
e/ou ao sabor dos acontecimentos, e experimentar quem realmente somos,
diariamente. Lide com isso o quanto antes e deixe de ser um doente sem noção ou
admiração. Ninguém que ser um doente. A vaga da moda é a saúde a quaisquer
preços. Saúde é se disponibilizar, escutar, entender, exemplificar, CONVIVER.
Não é um aspecto limpo ou branquinho; saúde é um aspecto do que é necessário ao
humano para sobreviver a si mesmo. Então, cuidado! Doença é um alerta aos
perigos da vida ‘moderninha’ e desatenta. Não há vínculos, disfarces ou ilusões;
há a doença que joga em sua cara sua rebeldia ao ser melhor com você mesmo, por
tempo demais. Não há espíritos esportivos; há humanos esforçados e animados.
Seja sábio, suporte, porque não há escolha. Sempre há pedágios a pagar. Seja
saudável com você mesmo e rompa o ciclo do desrespeito.
Profª.
Ms Claudia Nunes (01/02/20)
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