domingo, 19 de abril de 2020

HUMILDADE


Não tenho tempo para os abusos do mundo.
Aceito meus talentos, mesmo os do submundo.
Protejo-me em lados obscuros e, às vezes, imundos
Por isso sou livre, leve, solta, um mar sem fundo.
Onde estão as aventuras?
Como encontrar desafios?
Mesmo em isolamento nada é mais nauseabundo
Do que viver num poço sem fundo
De emoções em plano vagabundo.
Então que dor é essa que me incomoda?
É a dor de um mundo monstro
Que me carrega de lições sem nota
E verdades que me fazem chacota.
Acreditem:
Liberdade ‘a vera’ é caminho sem fim
Em que só me resta o ‘enfim’ em mim.


Profª MSc. Claudia Nunes (01.04.20)


Nenhum comentário:

Nada nunca é igual

  Nada nunca é igual   Enquanto os dias passam, eu reflito: nada nunca é igual. Não existe repetição. Não precisa haver morte ou decepçã...