Neurociência cognitiva: campo em ascensão.
Neurônios mudando seu papel funcional de acordo com os estímulos ao longo do
tempo. Diferentes formas de decisões e de comportamentos, rastreados no
cérebro, são indicativas do alcance e da
excitação da capacidade cognitiva. Ciência em pesquisa constante: será que
temos um cérebro mágico? Cérebro e mente em confluência e alterando tudo o que,
num momento, é reconhecido como certo / certeza. E nessa onda saltitante
continuamos evoluindo, nos superando e também descartando de tudo um pouco. A
ciência cria um padrão de crescimento, desenvolvimento e maturação cerebral
(dinâmico) que se torna específico e fixo, em um momento. Mas nós, os seres
vivos humanos, no momento seguinte, mostramos que padrões não são parte do nosso
show da vida. As experiências promovem mudanças nas estruturas cerebrais, nas
dinâmicas das conexões neuronais e, lógico, nos comportamentos, principalmente,
emocionais. O que move a ciência a continuar pesquisando ou a rever alguns
conceitos? A plasticidade do sistema nervoso humano. Esta capacidade de mudança
constante e ‘imparável’ causa respostas comportamentais surpreendentes,
enquanto o humano se desenvolve e convive. A plasticidade cerebral é uma
ousadia e um xeque-mate contínuo, por exemplo, aos paradigmas relacionados à
vida humana. Importante: compreender como as funções cognitivas em
funcionamento sinérgico, principalmente, as superiores, incorporam novas
performances ao ‘jeito de ser’ ser vivo humano também entre iguais. Atenção
então aos avanços tecnológicos que favorecem todas as leituras, as escritas e
as pesquisas neurocientíficas. Sugestão: estudem o tema ‘neurociência cognitiva
da atenção e da memória’. Pesquisas
indicam que áreas antes consideradas apenas de funções motoras realmente contêm
circuitos relacionados às funções executivas e límbicas, e isso dá
complexidade a distinção entre cognição e
processos motores. Por outro lado, a pesquisa sobre a memória está fornecendo grandes insights sobre como
os humanos imaginam eventos futuros. E, novos
modelos de reconsolidação e recuperação estão surgindo, oferecendo ideias
de que diferenças individuais nos padrões
de ativação cortical durante diferentes episódios trazem uma recuperação
inusitada forçando uma reavaliação cuidadosa dos princípios centrais da análise
da imagem funcional. É necessário lembrar, dentre outros itens relacionados
ao movimento plástico do cérebro, que estímulos e emoções (sempre
fisiológicas), são os maiores responsáveis pelas respostas comportamentais
cognitivas e físicas. Fique atento, pois ninguém terá a mesma dinâmica neuronal
quando passa por determinadas situações com ou como você. Respeite a natureza
de cada um.
Referencia:
GAZZANIGA, Michael S. Preface. In. The
Neurocienca Cognitives. 4ª edition. England: institute de Technology, 2009.
Prof.ª
Claudia Nunes (01.05.2021)
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