quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

SANCHA, menos silêncio e mais ondas perfeitas


Sancha estava revendo o filme o ‘Silêncio dos Inocentes’ e ficou intrigada com essa expressão. Nos tempos atuais, essa é uma expressão sem sentido. Hoje vale a pena fazer barulhos para ecoar palavras, argumentos e desejos. Estar em paz de corpo e alma não tem preço, mas hoje, em que tomamos diversas tarjas pretas, não queremos tanta inércia ou concordância; queremos mudanças para chegar à paz desejada. E para isso o silencio não tem inocência; ele tem valor, vontade, emoção, expressão, enfim é a esperança de um novo tempo sem ilusões de ótica.

O silencio fomenta a culpa, o arrependimento, o descontrole, a tristeza e muita ansiedade. Reconhecemos que quando se quer o controle de tudo, não se tem o controle de nada; mas certos acontecimentos, ações e emoções precisam de sérios limites e um bom final; senão corremos o perigo de naturalizar nossa primitividade em todos os setores da vida.

Sancha vivia altos e baixos emocionais e sociais; mas tinha que escolher como lidar com tudo e, principalmente, consigo mesmo. Segundo sua mãe, havia duas opções básicas: aprender com a dor ou com o amor. Ambos trariam consequências e devemos estar preparados para vive-las, afinal é preciso responsabilidade ao mexer com os barulhos alheios.

Diante do filme, uma certeza: de qualquer jeito, diante de tantos sustos ou desafios, a vida representa sempre um copo meio cheio. Sempre meio cheio. Então nada de silêncio, vamos ao ritmo das ondas... e algumas serão perfeitas, bem perfeitas, com certeza.

 

Prof.ª Claudia Nunes (08.05.2021)

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