quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Mundo Panela de Pressão

A vida como panela de pressão. Mas como assim? Vida em pressão constante. Isolamento descontrolando as ações do tronco encefálico: e a pressão aumentando. Ao longo do nosso desenvolvimento, muitas estruturas internas ganham qualidade. Para que? Para manter nossa pressão e emoção ajustadas. O corpo recebe múltiplos estímulos. Algumas situações nos tiram do prumo e nossa neuroquímica entra em vertigem. E a sociedade exige total ação do sistema autônomo parassimpático: muita sensibilização. E a panela (corpo) tem sua pressão aumentada. E assim que funcionamos, mas não podemos exagerar. Todos temos um ponto de ebulição limite já que explodir não é uma opção saudável. Panela vedada; emoções intensificadas; prejuízos psíquicos e sociais. Todavia não há escape: viver só possível vivendo tudo que acontecer. Emoções. Sim, falamos de emoções. Panelas de pressão humanas aquecem devagar, tem limite e precisam de válvula de escape como estratégia à saúde mental. Não adianta aprisionar sensações, dúvidas, desejos ou irritações por longo tempo. A formação das bolhas internas empurrará nosso pino de segurança ao coração e à boca sem controle; e aí, explosões, doenças, tristezas, depressão, ansiedade, estresse generalizado. De novo, é fundamental para o alivio e a saúde mental, viver sob pressão com limites claros. É preciso manter a válvula de contrapeso (emoções) ajustada, organizada e limpa. Evita-se risco de explosões / ferimentos graves. Como começar? Abrir-se sinceramente ao autoconhecimento. A ausência de autocuidado, autocontrole e autoconhecimento estimula nossa primitividade e, talvez, hábitos negativos. É o que se quer? Panelas de pressão não fazem apenas feijão, entende? Diante de algumas situações, qual é a sua temperatura limite? Equilíbrio. Ajuste. Atenção. Sublimação. Em momentos de temperaturas elevadas é preciso ter uma reserva para nos alerta ao tempo de parar e sair fora da caixa-preta do hábito. Cuidado, pressão eleva-se rápido caso você não se conheça e tenha gastos energéticos inúteis. Como nos livrarmos dessa panela de pressão interna sem medo de ser feliz? Tente responder quem é você (leia seu próprio manual de instruções): todas as informações estão disponíveis, basta querer saber, por exemplo, quais são suas características de segurança. Atenção às suas tampas de segurança que podem ser ativadas caso a vida lhe apresente momentos de pressão alta demais:

ð Libere o excesso sempre que puder.

ð Experimente baixar sua ‘chama’ (intensidade emocional).

ð Verifique as formas de proteção, de acordo com a emoção sentida ou conhecida.

ð Importante ter reservas emocionais para facilitar a resiliência ou a superação, e garantir para não entupir veias com gorduras ou neuroquímica negativa / paralisante.

ð Descarregue emoções que não são suas: não se sobrecarregue inutilmente ou ultrapasse sua própria capacidade de sentir.

ð Evite bloqueios que perturbem o movimento do corpo.

ð Impulsividade, reatividade, agressividade: inchar o cérebro e ter um AVC. O vazamento acontecerá quando menos esperar.

ð Sempre beba bastante líquido.

ð Diluir a intensidade da sua neuroquímica.

ð Vaporizar a possibilidade do estresse.

 

Portanto antes de qualquer coisa, crie o habito de liberar pressões internas: saia da cena da pressão e se esfrie até o normal: use sua melhor estratégia; elimine a dilatação interna; beba muita agua; desconexão. Não é fácil SE ESFRIAR: você está quente! Proteja-se! Esfriar: ideal para pratos com um tempo de cozimento longo. Atenção e silencio: ideal para pratos menos delicados, mas de outros. Fingir demência: ideal para pratos que não lhe dizem respeito, mas que trarão muitos problemas caso você se meta. Com o tempo, limpe sua panela (seu corpo) com calma e detalhadamente. Local neutro / sabão neutro. Abra-se para o novo e o mundo sem senões e remova as crostas emocionais. Amigos, estudos, viagens, conversas de bar, arte, tudo pode limpar e ajustar sua palheta de cores emocionais. Substitua hábitos de sempre por hábitos novos: e surpreenda-se!

 

Prof.ª Claudia Nunes (24.04.2021)

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